FAES ressalta descaso da EDP Escelsa com energia no interior
por Redação Conexão Safra
em 28/04/2016 às 0h00
2 min de leitura
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Não bastasse a baixa qualidade da energia que produtores do interior dispõem, pela apresentação sistemática de oscilação de voltagem ou de sua falta, que compromete a produção de produtos perecíveis como o leite e danifica os aparelhos, a FAES registra o descaso da EDP Escelsa em seus critérios de gestão e de procedimentos.
A entidade destaca entre inúmeras deficiências os seguintes casos: demora de atendimento para se reparar a falta de energia, complexidade e burocracia para acolhimento de registro de inconformidade, que geram os respectivos protocolos, mesmo informando que se trata de meio rural, pedem endereço como se fosse ocorrência urbana, inviabilidade de se atender suas exigências para considerar o ressarcimento de prejuízos em equipamentos: pedem orçamentos distintos, ora, para obter determinado orçamento, precisa ser desmontado o equipamento.
O presidente da FAES, Júlio Rocha, indaga a concessionária quanto ao equipamento desmontado. “Quem arcaria com o ônus da proposta perdedora? ”. Para Rocha, a cooperativa de leite tem seus técnicos credenciados, sendo os valores da assistência e das peças tabeladas, e como seria chamar mais de um, à propriedade, para se obter orçamento distinto, ou seja, mais de um orçamento. Quem irá pagar ao autor da proposta excluída?
Outro aspecto negativo que muito prejudica o homem do campo é a ligação telefônica de registro de falta de energia, que gera um protocolo para acompanhamento, e até seu desfecho final, o processo passa por intenso trâmite burocrático. “É difícil todo este processo ser cumprido pelo produtor, fazendo parecer, que são dificuldades criadas para não se assumir responsabilidade pecuniária pelos prejuízos causados. Precisamos mudar para melhor o quadro descrito, que não se ajusta aos tempos atuais ”, finaliza o presidente da FAES.
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