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A importância da silvicultura na preservação do meio ambiente

por Assessoria de Imprensa

em 19/07/2024 às 5h00

8 min de leitura

A importância da silvicultura na preservação do meio ambiente

Foto: Divulgação

A silvicultura é um segmento que se destaca pelo trabalho em prol da preservação do meio ambiente, equilibrando bem-estar social e ambiental com os negócios. As florestas plantadas resgatam áreas degradadas, contribuem diretamente para a retenção de CO2 na atmosfera e criam soluções inovadoras para os subprodutos da extração, minimizando o desperdício e a geração de resíduos.

“A silvicultura moderna adota práticas e tecnologias que ajudam a maximizar os benefícios das florestas plantadas, especialmente no que diz respeito ao CO2 e à recuperação de áreas degradadas”, afirma Pedro Francio, diretor da Francio Soluções Florestais, para quem o segmento é vital para a economia e a sustentabilidade ambiental, promovendo o uso consciente dos recursos naturais.

Foto: Divulgação

No Brasil, as florestas plantadas ocupam 10 milhões de hectares de áreas naturais e, destes, 6 milhões são de áreas protegidas. A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) estima que para cada hectare plantado, outro 0,65 hectare é conservado. Esse equilíbrio é crucial para a manutenção da biodiversidade e a proteção dos habitats naturais. A indústria de árvores plantadas é responsável por uma grande parte dos hectares de habitat naturais preservados no país, destacando a importância da silvicultura na conservação ambiental. Essa proteção adicional também ajuda na preservação das nascentes de rios e na manutenção do ciclo hidrológico, beneficiando o abastecimento de água para diversas comunidades.

É comum que as pessoas associem a atividade do setor madeireiro ao desmatamento das florestas, mas a ciência já comprovou que isso não passa de um equívoco. As práticas de manejo sustentável das florestas, a seleção de espécies adequadas, a rotação de culturas e o planejamento de colheitas são alguns dos métodos que garantem a sustentabilidade. O reflorestamento com espécies nativas e a recuperação de áreas degradadas são estratégias fundamentais para a manutenção do equilíbrio ecológico. Além disso, essas práticas ajudam a evitar a erosão do solo, mantendo a fertilidade e a capacidade produtiva das terras.

Tecnologias inovadoras têm sido adotadas na silvicultura para otimizar a gestão e reduzir impactos ambientais. O uso de drones e satélites para monitoramento, mapeamento digital para planejamento e gestão, e sistemas de informações geográficas (SIG) permitem a análise de dados espaciais. De acordo com Francio, essas tecnologias são cruciais para a detecção precoce de pragas e doenças, além de otimizar a aplicação de insumos e recursos. Além disso, tecnologias de propagação de plantas, como clonagem e melhoramento genético, desenvolvem variedades de árvores mais eficientes. “Ferramentas digitais e sistemas agroflorestais, como a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), promovem a sustentabilidade e ajudam na gestão florestal”, destaca Pedro Francio. Essas inovações não só aumentam a produtividade, mas também contribuem para a resiliência das plantações frente às mudanças climáticas.

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Economia e competitividade

A comunicação eficaz sobre os benefícios das florestas plantadas é crucial para mudar a percepção pública. “É importante investir em campanhas de conscientização que destaquem a retenção de CO2, a recuperação de áreas degradadas e a promoção da biodiversidade pode fazer a diferença. Colaborações com ONGs e instituições acadêmicas reforçam a mensagem e ampliam o alcance, mostrando o impacto positivo das florestas plantadas na vida das pessoas”. Segundo Francio, é essencial também incluir nas campanhas os benefícios sociais da silvicultura, como a geração de empregos e a melhoria da qualidade de vida nas comunidades rurais.

A integração do conceito de responsabilidade social e ambiental nas estratégias de marketing fortalece o compromisso do setor com a sustentabilidade. Mostrando como as florestas plantadas contribuem para a economia local, gerando empregos e incentivando o desenvolvimento rural, é possível mudar a percepção negativa. Eventos, passeios e workshops também são abordagens eficazes para engajar o público e promover práticas sustentáveis. Testemunhos de comunidades locais e trabalhadores do setor podem humanizar a mensagem, demonstrando o impacto positivo das florestas plantadas na vida das pessoas e fortalecendo o vínculo entre a indústria e a sociedade.

As florestas plantadas no Brasil são uma fonte significativa de produtos florestais que representam 91% de toda a madeira produzida para fins industriais. A demanda por madeira está fortemente ligada à indústria de construção civil e ao setor de móveis, ambos impulsionados pelo crescimento e pelo consumo interno. Com grande parte da produção voltada para exportação, o Brasil se destaca como um dos maiores produtores e exportadores mundiais. Além disso, o carvão vegetal, utilizado principalmente na indústria siderúrgica, é uma alternativa sustentável que ajuda a reduzir as emissões de fontes de energia eficazes, ressaltando a relevância econômica e ambiental das florestas plantadas. A madeira serrada, que atende aos padrões de qualidade e certificação internacionais, é utilizada em diversos segmentos, como construção civil, móveis e embalagens.

O setor de silvicultura também desempenha um papel crucial na economia global, com a madeira sendo um recurso renovável essencial para inúmeras indústrias. A indústria de celulose e papel no Brasil é altamente competitiva e tecnologicamente avançada, com grande parte da produção voltada para exportação. Esta competitividade se reflete na qualidade dos produtos, que atendem às rigorosas exigências dos mercados internacionais. O país é um dos maiores produtores e exportadores mundiais de celulose e papel, e a demanda por esses produtos está em crescimento constante, impulsionada pelo aumento do consumo global e pela busca por alternativas sustentáveis ao plástico.

Foto: Divulgação

Inovações sustentáveis

Por fim, a silvicultura no Brasil vai além da produção de madeira. Ela desempenha um papel vital na promoção de um desenvolvimento sustentável, fornecendo soluções ecológicas e economicamente viáveis para os desafios ambientais. Com a implementação de práticas sustentáveis, a utilização de tecnologias avançadas e uma comunicação eficaz, o setor pode continuar a crescer e contribuir significativamente para a preservação do meio ambiente e o bem-estar social.

E é isso que o público vai poder conferir na segunda edição da Feira Espírito Madeira- Design de Origem 202, nos dias 07, 08 e 09 de novembro, no Centro de Eventos Padre Cleto Caliman, o “Polentão”, em Venda Nova do Imigrante (ES), a “Capital Nacional do Agroturismo”. O evento promete superar o sucesso da edição anterior com uma estrutura ampliada para receber ainda mais expositores e visitantes.

A Feira, realizada pelo Montanhas Capixabas Convention & Visitors Bureau (MCC&VB) com o apoio da Prefeitura de Venda Nova do Imigrante e da Câmara Setorial de Madeira e Móveis da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), destacará inovações sustentáveis na construção, florestas nativas plantadas, construções modulares, que utilizam madeira integrada com aço, vidro ou pedras ornamentais, e design de ponta.

No ano passado, a edição de estreia impactou mais de 10 mil pessoas, movimentando mais de R$26 milhões em negócios, evidenciando seu papel vital na promoção e impulsionamento da indústria da madeira no cenário nacional. Além disso, com 40 palestrantes e mais de 51 horas de programação, a Espírito Madeira encantou o público em geral com uma série de eventos, como as Olimpíadas da Madeira, e atrações culturais.

Sobre o MCC&VB- O Montanhas Capixabas Convention & Visitors Bureau é uma Instância de Governança sem fins lucrativos que colabora para o desenvolvimento sustentável do turismo nos dez municípios da região associados: Afonso Cláudio, Alfredo Chaves, Brejetuba, Castelo, Conceição do Castelo, Domingos Martins, Laranja da Terra, Marechal Floriano, Vargem Alta e Venda Nova do Imigrante.

A entidade é mantida pela iniciativa pública (prefeituras, governo do Estado, através das secretarias de Turismo, no Governo Federal, com o Ministério de Turismo, Embratur/e órgãos do Sistema S) e privada, com a contribuição das mensalidades de associados e patrocínios. Foi constituída em 05 de maio de 2006, sob a forma de associação, e tem por objetivo a captação e geração de eventos de alcance regional, nacional e/ou internacional, o desenvolvimento do turismo nas suas diversas modalidades, a defesa e proteção do meio ambiente, do artesanato e do patrimônio cultural artístico, religioso, histórico e do turismo rural da Região Turística Montanhas Capixabas.

A missão do Convention está em consonância com o programa de Regionalização do Ministério do Turismo que visa descentralizar as ações e assim trabalhar os municípios com características similares de forma regionalizada, construindo um destino turístico com planejamento e organização. A atual diretoria conta com Valdeir Nunes (diretor-presidente), Ana Venturim Porto (vice-presidente de Administração e Finanças), Leandro Carnielli (vice-presidente de Relações Internacionais), Cláudio Chieppe (vice-presidente de Sustentabilidade e Inovação) e Andreia Rosa (diretora executiva).

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