Drones podem ser utilizados para conter focos de incêndios?
Ar seco e queimadas ilegais agravam o problema
por Assessoria de Imprensa
em 10/09/2024 às 22h03
2 min de leitura
Há cerca de um mês, um clima extremamente quente e seco atinge as regiões Sudeste e Centro-Oeste do país, criando uma massa de ar que impede a formação de nuvens, fazendo com que não haja previsão de chuvas pelos próximos dias. Infelizmente, esse fenômeno tem sido a causa de muitos focos de incêndio em lavouras e florestas, principalmente no bioma Cerrado.
Agravado por algumas queimadas criminosas, o problema tem colocado em risco de morte moradores locais, que podem ter casas incendiadas, além de prejudicar a qualidade do ar em até dezenas de quilômetros, resultando em doenças respiratórias e internações. Com mais de oito mil propriedades rurais afetadas em 245 munícipios, o governo agora solicita ajuda privada para a prestação de serviços de apoio às brigadas de incêndio em atuação.
Diversas soluções podem ser utilizadas nesse processo, entre elas a utilização de drones que atuam para identificar mais rapidamente os pontos de incêndio, impedindo seu avanço e favorecendo a estratégia de combate e controle do fogo, com entendimento geográfico da área afetada. Vale lembrar que essa prática é uma ação regulamentada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) desde 2021.
Atualmente, existem empresas criadas especificamente para isso, como é o caso da rede de franquias Agro Atlas, fundada em 2020 e se destaca como líder no uso de drones para aplicação agrícola no país. “Criamos a marca com o propósito de auxiliar a agricultura como um todo. Desde aplicações de defensivos agrícolas, até a detecção de começos de pontos de queimadas, auxiliando o agricultor em diversas áreas”, conta Welber Sant’Anna, um dos fundadores da marca.
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“Nossos dispositivos podem sobrevoar as áreas afetadas e apresentar suas dimensões em tempo real, além também de realizar a prevenção, identificando o fogo no início e realizando o monitoramento de segurança das áreas para coibir ação de incendiários”, completa Sant’Anna.
Trabalhando no monitoramento de áreas, inspeção de culturas, contagem de plantas, geração de mapas de NDVI, inspeção de infraestrutura e segurança, visão infravermelho e sensores de calor. Fornecendo informações assertivas para a tomada de decisão, a tecnologia se torna indispensável e essencial no setor Agro, que movimenta um PIB maior que R$2,5 bilhões. “Os drones podem salvar vidas”, finaliza Sant’Anna.
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