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Definidas ações prioritárias para o Meio Ambiente e Agricultura

As diretrizes adotadas pelo Governo do Estado no Planejamento Estratégico 2015-2018...

por Redação Conexão Safra

em 02/04/2015 às 0h00

4 min de leitura

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As diretrizes adotadas pelo Governo do Estado no Planejamento Estratégico 2015-2018 para asáreas de Meio Ambiente e Agricultura foram apresentadas, nesta quinta-feira (02), durante coletivade imprensa realizada na sede da Secretaria de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca(Seag), com os secretários de Estado do Meio Ambiente, Rodrigo Júdice, e o de Agricultura,Octaciano Neto. A construção de 60 novas barragens, o que representa um investimento de R$ 60milhões, e a ampliação da cobertura vegetal em 80 mil hectares estão entre as ações prioritárias.

Sessenta mil hectares serão alcançados por condicionantes ambientais estabelecidas por meio de licenciamento ambiental realizado pelo Instituto Estadual de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), pelo monitoramento dos hectares em estágio inicial de formação e das ações do Programa Reflorestar, que utiliza como mecanismo de estímulo o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA)para o reconhecimento do produtor rural. As florestas de produção representam os outros 20 mil hectares de áreas degradadas a serem recuperadas.

“Para o alcance dessa meta, o Espírito Santo possui um grande diferencial no que diz respeito ao reflorestamento, que é o Programa Reflorestar. Ele se destaca com relação aos demais programas do país, pois o produtor rural é reconhecido por estar preservando e protegendo as florestas por meio do Pagamento por Serviços Ambientais (PSA). Ele incentiva que o agricultor faça a recuperação de sua área, mas também incentiva que ele plante outras culturas para que a sua propriedade rural ganhe capilaridade econômica ”, explicou o secretário Rodrigo Júdice.

Barragens

Com relação à captação de água nos rios, o objetivo é ampliar o volume de água reservada em 100 milhões de metros cúbicos, que serão distribuídos em barragens públicas e privadas por todo o Espírito Santo. Desses, 30 milhões de metros cúbicos estarão distribuídos em barragens diversas, cuja água será utilizada para consumo humano, entre outros. Outros 35 milhões serão de iniciativa privada, usados para irrigação, e ainda 35 milhões, em barragens públicas, também para uso rural.

“Praticamente todas as cerca de 25 mil barragens existentes hoje no Estado foram construídas pelos produtores rurais. Nunca houve uma política pública de construção de barragens no Espírito Santo, que será implantada a partir de agora. Serão construídas 26 barragens em assentamentos e 34 de uso múltiplo. Vamos contratar projetos também para a implantação de barragens na Região Sul do Estado. Com isso queremos aumentar a segurança hídrica para garantir o desenvolvimento sustentável de nossa agropecuária ”, afirmou o secretário Octaciano Neto.

Pesquisa e inovação

Com o objetivo de selecionar projetos de pesquisa, inovação e desenvolvimento voltados para a sustentabilidade da agropecuária e a reservação e manejo de água, prioridades também definidas pelo Governo no Planejamento Estratégico 2015-2018, será lançado pela Seag, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (Fapes), um edital no valor de R$ 10 milhões.

Os projetos serão voltados para o desenvolvimento sustentável dos programas prioritários de cafeicultura, fruticultura, pecuária, reservação e manejo de água, olericultura, silvicultura, sistemas florestais e agrossilvopastoris, aquicultura e pesca, culturas alimentares, floricultura e pimenta-do-reino.

A elaboração do edital está sendo finalizada e o seu lançamento preenche uma lacuna: durante muitos anos, os pesquisadores capixabas dependeram do lançamento de editais nacionais para desenvolver trabalhos em áreas muitas vezes sem congruência com as principais atividades rurais desenvolvidas no Estado. “O investimento com recursos próprios vai possibilitar que a pesquisa possa ser feita de forma aplicada dentro dos programas prioritários para o desenvolvimento sustentável da agropecuária capixaba ”, ressaltou Octaciano Neto.

Também entram como diretrizes do Planejamento Estratégico 2015-2018 nas áreas de Meio Ambiente e Agricultura: a implantação do Plano Estratégico de Qualidade do Ar, dando prioridade de estudos para a redução do pó preto na Grande Vitória, a consolidação do Centro Capixaba de Monitoramento Hidrometeorológico (CCMH), a elaboração do Plano Estadual de Recursos Hídricos e a implementação do Sistema de Produção e Distribuição de Água no Rio Reis Magos.

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