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Dentre tantas memórias compartilhadas entre mãe e filhas, muitas da família Diir Bertoli foram criadas na lavoura. A cafeicultora já atendida pela Assistência Técnica e Gerencial do Senar-ES, Patrícia Diirr Bertoli, tem a satisfação de produzir o café Sítio Doce Grão juntamente com a família. Um exemplo de maternidade e dedicação no campo.
Do mesmo modo que a cafeicultura esteve presente em toda a vida de Patrícia – devido aos pais produtores e o marido também – assim foi com as filhas, Larissa e Julia Maria.
Mesmo com toda a produção, o café 100% conilon dos Diir Bertoli, de Iconha, no sul do Espírito Santo, só passou a ser comercializado depois que a filha mais velha entrou para a faculdade de Engenharia de Alimentos e viu que o mercado de conilon estava crescendo.
“Eu observava todo cuidado que meus pais tinham com a plantação do café, que depois era seco de forma convencional e vendido como commodity. Eu questionava por que eles cuidavam tanto da qualidade do fruto e depois perdiam no processamento. A resposta deles era que o café conilon de qualidade não era valorizado como o Arábica”, conta Larissa, de 25 anos.
Só após formada, que a consultora de alimentos convenceu os pais a fazerem um teste para produzir o café conilon especial, na qual tiveram um resultado positivo. A partir daí, a mãe da família mergulhou no negócio, passou a ser atendida pela ATeG e fez cursos do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Espírito Santo (Senar-ES).
De acordo com Patrícia, o atendimento da ATeG foi de grande importância para a gestão do negócio, organização e melhor administração do dinheiro. Mas foi o apoio das filhas que fez o café especial sair do papel. “Sem a ajuda delas nada disso estaria acontecendo. O apoio e as sugestões foram essenciais para os primeiros passos e continuam sendo até hoje”, ressalta a produtora.
A filha mais nova, Julia Maria, se orgulha de ver o empenho da mãe. “Apesar de estar começando, acho que está indo tudo muito bem. Minha mãe está muito empenhada e se esforçando para que cresça cada vez mais. Tudo com muita dedicação, carinho e, é claro, apoio de toda a família”, afirma a menina de 16 anos.
Mesmo com funções divididas entre a família e todos reunidos no pós-colheita, Larissa atribui à mãe a responsabilidade de fazer o projeto acontecer. “Com certeza sem ela esse projeto não teria saído do papel e nem teria continuado. Apesar de todos ajudarem, é ela que está sempre por trás de cada etapa. É ela quem coloca toda a energia para o projeto dar certo e vai atrás das oportunidades, como feiras e cursos”, afirma a filha.
Entre os cursos do Senar-ES relacionados à cafeicultura que a Patrícia participou, estão: Culinária com café, Torra de café, Classificação de café e Degustação de café. Outros com temáticas diferentes também entraram para o currículo da cafeicultora, como Boas Práticas e Dietas Especiais.
As filhas definem o sentimento pela mãe com a mesma frase: “Admiro muito ela!”. Patrícia Diir Bertoli é um exemplo entre tantas mulheres que se dividem entre o campo, o empreendedorismo e a família. Basta mesmo uma só palavra para definir essas mães: Admiração!




