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O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), iniciou, nessa segunda-feira (30), a primeira etapa da “Operação Papaya ” nos municípios produtores de mamão do Estado.
O Espírito Santo é o maior exportador da fruta no Brasil, que segue basicamente para países da União Europeia. Entretanto, menos de 1,6% do mamão brasileiro é exportado devido ao mercado internacional ser altamente competitivo, cada vez mais exigente em produtos com elevado padrão de qualidade e restritivo em relação aos problemas fitossanitários.
Dada a importância da produção desse fruto para a economia capixaba, o Idaf tem adotado uma série de procedimentos para garantir a diminuição dos danos causados por doenças como a meleira e o mosaico.
Dentre as iniciativas está a obrigatoriedade de cadastro das lavouras de mamão, instituída pela Instrução Normativa (IN) nº 002, publicada no Diário Oficial de 24 de abril de 2019, visando ao mapeamento de toda a produção.
Para o diretor-técnico do Idaf, Fabrício Fardin, as ações são necessárias para conscientizar o produtor sobre a importância do roguing para a defesa fitossanitária das plantações.
“Alguns produtores, por desinformação, acabam retardando o corte das plantas adoecidas, colocando em risco a própria produção e a dos produtores vizinhos. O mosaico e a meleira são doenças de difícil controle e rápida disseminação, tornando necessária uma rápida ação do produtor ao identificar os sintomas nas plantações ”, disse Fardin.
Além das ações nas áreas rurais, o Idaf tem orientado a população a efetuar o corte de mamoeiros em áreas urbanas, pois é comum a presença de doenças em plantas nos quintais de residências, utilizadas para o consumo próprio da fruta. Uma solução apresentada é a substituição do pé-de-mamão por um outro tipo de espécie frutífera, de acordo com as condições climáticas e de solo do município.
A Operação Papaya
Trata-se de um conjunto de ações fiscalizatórias, realizadas pelos agentes do Idaf, para fazer cumprir, por parte dos produtores rurais, as práticas agrícolas para controle da meleira e do mosaico do mamoeiro, que têm como única forma de controle oficial a vistoria individual, a identificação e o roguing, por meio do corte rente ao solo, semanalmente. As três etapas da operação durarão até o final do mês de dezembro deste ano e deve atingir todas as plantações de mamão do Estado, cadastradas ou não.
Sobre o roguing
Roguing é a prática de eliminação de plantas doentes do campo de produção, devendo ser realizada por profissionais fitossanitaristas treinados, e deve o proprietário, arrendatário, possuidor ou detentor de lavoura de mamão promover este manejo às suas expensas, não lhe cabendo qualquer indenização.




