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O cooperativismo e o associativismo no país têm crescido a cada ano, gerando oportunidades em diversos setores da economia, principalmente em momentos de crises. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a empregabilidade brasileira, no período de 2014 a 2018, cresceu 5%. Nesse mesmo período, os dados do Anuário do Cooperativismo Brasileiro de 2019 apontam um crescimento de cerca de 18% de postos de trabalho.
Ainda de acordo com o Anuário, cerca de 50 milhões de brasileiros têm no cooperativismo, seja direta ou indiretamente, uma fonte de trabalho e de renda. No Espírito Santo, são cerca de 444,1 mil associados a 149 cooperativas registradas.
O retorno das cooperativas brasileiras à sociedade em 2018 chegou a R$ 16 bilhões, entre tributos e impostos e pagamento de salários e outros benefícios garantidos aos colaboradores. Já o associativismo, segundo o IBGE, tem participação oficial de 1,4% na formação do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, o que representa uma contribuição de R$ 32 bilhões.
Por acreditar nesse potencial, a Fundação Renova desenvolveu o projeto de desenvolvimento e fortalecimento de Empreendimentos de Base Solidária (EBS), cooperativismo e associativismo, nos municípios impactados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG).
Em Linhares, localizado no norte do Estado, entidades que atuam em atividades de aquicultura, artesanato, pesca e turismo estão sendo beneficiadas com o projeto que visa promover, avaliar, implantar, desenvolver, acompanhar e fortalecer EBS, associações e cooperativas, nos diversos segmentos da economia. São elas: Associação de Artesanato de Povoação do Rio Doce (AAPRD), Associação dos Pescadores e Assemelhados de Povoação (APAP), Associação de Turismo de Povoação &ndash, Condutores Sumaré, os três na comunidade de Povoação, e a Associação dos Piscicultores do Guaxe (APIGUA), na comunidade do Guaxe.
O projeto da Fundação Renova, em parceria com a DVF Consultoria, foi iniciado em março de 2019 e tem duração de dois anos. Serão realizadas 1.760 horas de consultoria, sendo 160 horas/mês. Neste momento de pandemia da Covid-19, o trabalho com essas entidades é realizado por meio de consultorias on-line.
“Os grupos recebem todo o acompanhamento da consultoria para desenvolverem ainda mais seus negócios nos territórios impactados. E uma alternativa encontrada para a continuidade das atividades nesse período de pandemia do coronavírus foi o atendimento remoto, por meio de consultorias on-line ”, diz o analista do programa de Economia e Inovação, Kadio Serge Aristide.
Ao final do trabalho, cada entidade apresentará um plano de negócios, que consiste em um retrato do mercado como base para estruturar os objetivos e identificar os caminhos que devem ser seguidos pelo empreendedor, a fim de diminuir riscos e incertezas da atividade.
“A elaboração do plano de negócio e a formalização como associações, no caso de não formalizados, são as ações que os grupos mais anseiam, para que possam aprender a enxergar novas oportunidades e aproveitá-las para realizarem parcerias e negócios ”, afirma a consultora da DVF Consultoria, Nayana Martins.




