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Cooperativismo

Cooperativas mirins do Espírito Santo completam quatro anos de história

por Assessoria de Comunicação OCB/ES

em 12/10/2022 às 20h14

5 min de leitura

Cooperativas mirins do Espírito Santo completam quatro anos de história

As cooperativas mirins do Espírito Santo completaram quatro anos de história na semana passada. Atualmente existem três no Estado, a Cooperativa Mirim da Cooperativa Educacional de Linhares (Coopemcel), a Cooperativa Mirim dos alunos da Escola Cooperação (Cooperjetibá) e a Cooperativa Mirim da Cooperativa Educacional de São Gabriel da Palha (Coop-União).

Constituídas em 2018, essas cooperativas mirins são formadas por alunos de cooperativas educacionais que se unem voluntariamente para vivenciar o cooperativismo desde jovens. Sob a orientação de um professor orientador, os pequenos cooperados dirigem e coordenam atividades administrativas, sociais e educativas.

No Espírito Santo, as cooperativas mirins fazem parte de uma iniciativa chamada Programa Cooperativa Mirim, coordenada pelo Sistema OCB/ES, Instituto Sicoob e Sicoob Espírito Santo e que tem como objetivo difundir os princípios e valores do cooperativismo entre as novas gerações nos ambientes escolares.

“As cooperativas mirins são o nosso grande orgulho, pois elas criam pontes entre as novas gerações e o movimento cooperativista. Parabenizo a Coopemcel, Cooperjetibá e Coop-União pelo belo trabalho que têm realizado ao longo dos últimos quatro anos, e tenho certeza de que esse é apenas o começo de uma história muito nobre e longeva do programa”, destaca o diretor-executivo do Sistema OCB/ES, Carlos André Santos de Oliveira.

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A novidade é que há um projeto de expansão do Programa Cooperativa Mirim em curso no estado. Sete novas instituições de ensino farão parte da iniciativa – cinco escolas públicas e outras duas cooperativas educacionais.

ORGULHO DE FAZER PARTE

“O Programa Cooperativa Mirim tem o poder de transformar nossas crianças em cidadãos com valores de cooperação, tornando o mundo mais colaborativo. Tenho muito orgulho de fazer parte dessa história”, declara a professora orientadora da Cooperjetibá, Elisângela Hauch.

Esse sentimento também é compartilhado pelo estudante Gabriel Dalcin Thaumaturgo, presidente da Coop-União. “Fazer parte de uma cooperativa mirim é algo que me dá orgulho. É uma oportunidade única, que veio tão cedo e com uma responsabilidade tão grande. Essa experiência vai ser uma das mais importantes que vou levar uma para a minha vida, porque com a cooperativa mirim eu consigo aprender mais”, avalia o aluno.

O professor orientador da Coopemcel, Gilliard Carleti, começou a fazer parte do programa no último ano e já percebe o valor das cooperativas mirins. “Fico muito feliz em fazer parte da história da Coopemcel, porque o programa é uma forma de semear o cooperativismo nos jovens de maneira agradável”, diz.

Contribuir com a história das cooperativas mirins também é um motivo de alegria para a professora orientadora da Coop-União, Lorethana Scalfoni. “Acompanho a cooperativa mirim desde sua fundação. Sempre participei de suas assembleias, colaborei com algumas atividades e me identifiquei muito com o projeto. Agora, como professora orientadora, me sinto muito feliz em poder contribuir na formação de futuras lideranças cooperativistas”, declara a educadora.

RELEVÂNCIA E DIFERENCIAIS DAS COOPS MIRINS

As atividades desenvolvidas pelas cooperativas mirins auxiliam os alunos a vivenciar as práticas cooperativistas, processo que contribui para a sua formação ao assumirem responsabilidades sociais e econômicas, tomarem decisões e desenvolverem a oratória. “É um programa que não fica somente no papel. É funcional, formador de cidadãos mais responsáveis, dinâmicos e preocupados com as questões sociais, econômicas e ambientais”, ressalta a professora orientadora da Coop-União, Lorethana Scalfoni.

O presidente da Coopemcel, Pedro Lopes, concorda com a professora. “As cooperativas mirins estimulam a socialização entre os alunos nas escolas e promovem o bem-estar ao ajudarem os necessitados”, avalia.

A relevância socioeducacional do programa foi o que despertou o interesse aluno Paulo Henrique a fazer parte de uma cooperativa mirim e chegar à presidência da Cooperjetibá. “Decidi entrar para a cooperativa mirim porque sempre me chamaram a atenção os projetos e objetivos da iniciativa, que geram um impacto positivo na vida social. Esses ambientes também ajudam os alunos a estarem mais preparados para o mercado de trabalho futuramente ao despertarem o nosso lado empreendedor”, relata.

De acordo com o professor orientador da Coopemcel, os alunos conseguem aproveitar o que aprendem dentro das cooperativas mirins nas demais matérias escolares e no dia a dia. “Todos os assuntos discutidos nos encontros são colocados em prática no dia a dia dos cooperados. É comum os professores dizerem que os alunos da Coopemcel possuem uma postura diferenciada tanto em sala de aula como fora dela”, observa Gilliard Carleti.

A professora orientadora da Cooperjetibá também percebe que alunos que integram a iniciativa desenvolvem novas habilidades ao aprenderem sobre contabilidade, registro e atas, comunicação e marketing e voluntariado. “Percebemos que os alunos que participam do programa alcançam uma habilidade maior em expor suas opiniões e falar em público e aprendem sobre empreendedorismo na prática, a partir de um objeto de aprendizagem”, afirma Elisângela Hauch

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