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Os preços da laranja seguem em trajetória de queda no mercado de mesa, pressionados pela elevada oferta de frutas, especialmente das variedades precoces. É o que mostram os levantamentos mais recentes da equipe Hortifrúti do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), referente à semana de 26 a 29 de maio.
A laranja pera in natura, principal variedade comercializada no país, foi negociada a uma média de R$ 74,68 por caixa de 40,8 kg na árvore — recuo de 3,42% em comparação com a semana anterior. As variedades precoces também apresentaram quedas mais acentuadas: a westin foi vendida a R$ 71,05 por caixa, com baixa de 8,4%, enquanto a hamlin registrou cotação média de R$ 69,68 por caixa, recuo de 7,11%.
A lima ácida tahiti, por sua vez, também apresentou ligeira desvalorização. A caixa de 27,2 kg foi comercializada a R$ 26,34, queda de 0,36% em relação ao período anterior.
De acordo com agentes de mercado ouvidos pelo Hortifrúti/Cepea, a retração nas cotações também está relacionada à paralisação das atividades de moagem por parte de algumas indústrias nas últimas semanas. Com menos demanda da indústria, mais frutas permanecem direcionadas ao mercado de mesa, contribuindo para o excesso de oferta e, consequentemente, para a queda nos preços.
O cenário atual impõe desafios aos produtores, que enfrentam margens mais apertadas em um período de colheita intensa. Especialistas apontam que a tendência de preços baixos deve continuar enquanto persistir a alta oferta e a demanda industrial não for retomada em maior escala.





