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Cafés especiais

Histórias do café: No Córrego da Prata, ele produz café que vale ouro

por Redação Conexão Safra

em 16/10/2018 às 0h00

2 min de leitura

Histórias do café: No Córrego da Prata, ele produz café que vale ouro

Morador do Alto Córrego da Prata, a 27 km da sede de Castelo, José Leandro Romão foi um dos primeiros produtores desse região limítrofe com Vargem Alta a investir em cafés especiais em 2001, contrariando, como ele mesmo diz, o “time do contra ” que insistia em desestimulá-lo a seguir esse caminho.


Em três propriedades, entre elas o Sítio Romão, que somam 10 alqueires e estão localizadas a mais de 1.000m de altitude, o cafeicultor produz café arábica e banana. Foi dele o primeiro despolpador de café da região. “Comprei o equipamento e prestava serviço para os vizinhos. Era preciso agregar valor ”, diz.


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Numa região onde havia jazidas de ouro, o café de Romão é tão valioso quanto. A altitude e a terra boa ajudam no nascimento de grãos graúdos, que já atingiram nota de 92 pontos (para ser considerado fino, bastam 85 pontos) e alcançam valor três vezes maior que do mercado convencional.


A busca pela qualidade consiste ainda na coleta seletiva de grãos maduros, que ocorre de seis a sete vezes por ano entre março e novembro. “Dependendo do clima, colhe-se até janeiro ”, relata Romão. A colheita envolve contratados temporários devido ao volume de sacas: de 600 a 800 por ano, sendo em média 250 de cafés gourmet.


Romão é casado com Luzimar Donna e pai de Andressa, que trabalha na cidade, e Ezequiel Afonso. O filho e a mulher dão uma força na condução dos negócios.

(*Foto: Leandro Fidelis)


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