Na Suíça, promoção atesta sustentabilidade dos cafés do Brasil
o 15º SCTA Coffee Forum & Dinner, Cecafé reforça que o produto atende aos mais exigentes regulamentos globais de mercado e realizou simulações, em tempo real, na Plataforma de Monitoramento Socioambiental Cafés do Brasil
por Cecafé
em 09/10/2024 às 5h00
4 min de leitura

Foto: divulgação
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Mantendo sua agenda na Suíça, nos dias 3 e 4 de outubro, em Basel, o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) foi patrocinador do 15º SCTA Coffee Forum & Dinner, promovendo a sustentabilidade e o respeito aos critérios ESG dos cafés do Brasil em um dos maiores e mais tradicionais evento da cafeicultura global, que contou com a participação massiva de lideranças, indústrias, traders e agências e entidades mundiais do setor, além de representantes das bolsas de Nova York e Londres.
Em seu estande, a entidade disponibilizou um totem touch screen, onde foi possível realizar simulações, em tempo real, na Plataforma de Monitoramento Socioambiental Cafés do Brasil, desenvolvida pela Serasa Experian, em parceria com o Cecafé, demonstrando a todos os presentes o fluxograma de funcionamento dessa ferramenta Smart ESG, que atesta o atendimento dos cafés brasileiros ao Regulamento da União Europeia para Produtos Livres de Desmatamento (EUDR) e a outras regulações dos diversos mercados internacionais.
Já na programação do evento na Suíça, o diretor-geral do Cecafé, Marcos Matos, participou, em 3 de outubro, do “EUDR Lunch & Learn”, uma sessão interativa de almoço e aprendizado que incluiu um painel e apresentações sobre soluções técnicas específicas destinadas a preparar a indústria cafeeira para a conformidade com o EUDR e outras regulamentações futuras que afetam a cadeia de suprimento global.
Moderado por Hannelore Beerlandt, especialista em mercado de café e alimentos e facilitadora da Força-Tarefa Público-Privada do Café da Organização Internacional do Café (OIC), o evento contou com as contribuições de Marcelo Pimenta, diretor-geral de Agronegócio da Serasa Experian; Toby Brandon, Senior Director of Soft Commodities Operations da ICE; e Thomas Vaassen, cofundador e CEO da companhia Meridia.
“Fortalecemos a importância da Plataforma de Monitoramento Socioambiental Cafés do Brasil como ferramenta que atesta que o produto nacional atende ao protocolo do Regulamento da UE para Produtos Livres de Desmatamento e das demais regulações com foco na devida diligência. Esse foi um gatilho interessante que, inclusive, conduziu dezenas de lideranças e autoridades ao estande do Cecafé para presenciar as simulações ao vivo no totem touch screen“, revela o diretor-geral.
Em 4 de outubro, ele foi um dos speakers do painel “Aceitando os novos termos de engajamento: o novo cenário de conformidade”, que também contou com falas de Eileen Gordon, secretária-geral da European Coffee Federation (ECF); Bill Murray, CEO da National Coffee Association (NCA), dos Estados Unidos; Robert Byaruhanga, presidente da Uganda Coffee Federation; e da embaixadora Valérie Berset Bircher, chefe adjunta da Divisão de Assuntos Trabalhistas Internacionais da Secretaria de Estado para Assuntos Econômicos da Suíça.
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“Todos nós, atores da cadeia produtiva do café, analisamos o cenário de conformidade em constante mudança no comércio mundial, destacando estratégias para transitar por novas regulamentações e padrões do setor, ao mesmo tempo em que respondemos como esses desafios podem ser transformados em oportunidades de progresso e desenvolvimento em nível setorial”, destaca Matos.
Ainda conforme ele, tanto na programação do evento, quanto no estande e nas conversas com diversos players da cafeicultura presentes no 15º SCTA Coffee Forum & Dinner, o Brasil foi colocado como a grande referência mundial quando o assunto é café.
“Isso nos orgulha e demonstra como o Cecafé é cirúrgico na seleção dos eventos, contatos e países onde realiza suas ações internacionais e, principalmente, como temos sido assertivos na promoção dos cafés do Brasil pelo mundo, fortalecendo a imagem de respeito socioambiental e geração de bem-estar social a todos os atores da atividade cafeeira no país”, celebra.
Concluindo, ele completa que os representantes da cafeicultura global também enalteceram os trabalhos que o Conselho vem realizando com foco na preocupação e na busca por soluções no que se refere ao fluxo do comércio mundial, principalmente em relação aos gargalos na logística, e no atendimento às mais diversas e rígidas regulações internacionais focadas no respeito a pessoas e ao meio ambiente.
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