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A produção de inhame no Espírito Santo teve crescimento e a produtividade aumentou. Apesar de a área plantada ter diminuído – passou de 3.632 hectares em 2021 para 3.496 hectares em 2022 – o rendimento médio passou de 27.905 quilos por hectare para 30.779 quilos por hectare nos anos citados, respectivamente. Isso impactou diretamente na quantidade de inhame que saiu das lavouras capixabas. Em 2022, foram extraídas 107.602 toneladas do tubérculo, ante 99.865 toneladas no ano anterior.
Alfredo Chaves ocupa o primeiro lugar entre os municípios mais representativos, respondendo por 28,41% da produção. Em segundo lugar está Laranja da Terra (27,88%), seguido de Marechal Floriano (9,76%), Santa Maria de Jetibá (6,69%) e Santa Leopoldina (6,64%).
“Em 2022 foi uma boa safra, o que se repetiu em 2023. Além disso, houve a introdução de uma nova variedade para os produtores. Antes, era o São Bento que predominava, mas hoje já há o macaquinho entrando nas lavouras. É um produto mais resistente em relação à durabilidade nas prateleiras do mercado, além de ser mais pesado”, explica João Medeiros, extensionista do Incaper de Alfredo Chaves.
Um outro fator que influenciou as boas safras é a tecnologia de correção do solo, cita o extensionista. “A calagem e a adubação na hora certa são essenciais para uma boa produção. E, cada vez mais, os produtores estão aderindo à adubação com matéria orgânica ou adubos químicos e estão recebendo uma boa resposta. A irrigação, outro passo importante, também é fundamental para o bom desenvolvimento do inhame. Os produtores estão sempre investindo nessas tecnologias, muitos adotaram espaçamento menor, o que aumenta a densidade de plantas por hectare e, consequentemente, aumenta a produtividade. Novos aprendizados geram uma resposta muito positiva”, defende João Medeiros.





