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Maior produtor e exportador de mamão do Brasil, o Espírito Santo enviou a fruta para 37 países tendo como principais destinos Portugal, Reino Unido e Estados Unidos em 2023. Apesar de se manter no topo do ranking, a produção foi 17,47% menor na comparação entre 2023 e o ano anterior. Isso se deve, em parte, à redução da área colhida, que saiu de 6,9 hectares para 5,9 hectares de um ano para o outro.
No Estado, o plantio do mamão se concentra nas regiões Norte e Noroeste, principalmente devido às condições de solo e clima favoráveis ao plantio da fruta. Ao todo, 392 estabelecimentos cultivam o mamão e desses, 40% são da agricultura familiar. Os municípios mais representativos na produção de mamão em 2023 foram Pinheiros, que respondeu por 20% da produção, seguido de Montanha (17,5%), Linhares (17,04%), São Mateus (9,6%) e Boa Esperança (7,41%).
Segundo o secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, Enio Bergoli, o Espírito Santo é referência na produção de mamão. “O Estado é responsável por mais de 38,5% da produção nacional, tendo o mérito de ser o maior produtor em quantidade e com qualidade. A cadeia produtiva do mamão é importante para o Estado, cuja renda rural para os produtores ultrapassou 1,17 bilhão em 2022, equivalente a quase 5% do Valor Bruto da Produção Agropecuária capixaba. Além disso, o mamão capixaba é apreciado pelo mundo, chegou a 37 países no ano passado e faturou 21,1 milhões de dólares com as exportações”, afirmou.
Os principais tipos cultivados são do grupo solo, conhecidos popularmente como mamão papaia ou havaí, e do grupo formosa. Os frutos variam entre 350 a 1.200 gramas, a depender do tipo cultivado. O período de maior produção da fruta começa em setembro e vai até janeiro.
Segundo a pesquisadora do Incaper, Fabíola Lacerda, os mercados hoje conquistados se abriram após a adoção de um pacote de tecnologias fitossanitárias (o System Approach), que garante a isenção de pragas quarentenárias aos países importadores do mamão do Espírito Santo.
“Atualmente o Incaper colabora com os treinamentos de identificação de pragas e doenças da cultura, voltados para produtores, técnicos de campo e principalmente, para os fitossanitaristas (também conhecidos como pragueiros), os quais são os responsáveis por fazerem a identificação e erradicação das plantas acometidas pelas viroses (mosaico e meleira)”, ressalta Fabíola Lacerda.





