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Agricultura familiar

Feira dos Produtores de Guaçuí sofre modificações para atender população

A feira vai acontecer nesta sexta, porque produtos já foram colhidos, mas produtores ainda vão avaliar como será nas próximas semanas

por Site Prefeitura

em 20/03/2020 às 10h56

3 min de leitura

Feira dos Produtores de Guaçuí sofre modificações para atender população

(Fotos: *Divulgação)


Depois de uma reunião realizada na tarde de quinta-feira (19), entre a prefeita de Guaçuí, Vera Costa, membros de sua equipe e o presidente da Associação da Feira dos Produtores, Jeferson Alves Varga, foram decididas modificações na realização da feira dentro dos parâmetros da prevenção do Coronavírus (Covid). A feira que sempre é realizada todas as sextas-feiras vai acontecer neste dia 20 com algumas limitações.

A Feira dos Produtores vai começar as 14 horas, ao invés das 16 horas, como sempre acontece, visando dar mais tempo para as pessoas fazerem suas compras, saindo de casa mais cedo e diminuindo a possibilidade de aglomerações, conforme determina o decreto 1.388, assinado pela prefeita Vera Costa, na quarta (18). Além disso, serão montadas apenas 50% das barracas que serão instaladas nas duas ruas em frente à Prefeitura, e não em apenas uma, para que haja um espaço maior entre elas e mais área de circulação para as pessoas, num ambiente mais arejado e espaçoso, já que acontece ao ar livre.

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Conforme ressaltou o presidente da Associação, Jeferson Alves, os produtores começam a colheita dos produtos que são levados para comercializar, com uma semana de antecedência e seguem durante os dias posteriores. “Então, chegar hoje (quinta) e avisar que não haveria feira amanhã (sexta), seria preciso descartar até alguns produtos ”, explica. Fora o impacto financeiro, já que, segundo informações da Prefeitura, a feira movimenta quase R$ 40 mil em média que acabam sendo investidos no comércio de Guaçuí.

Diante deste quadro apresentado por Jeferson Alves, a administração municipal se sensibilizou com a situação dos produtores e, por isso, também concordou que seria necessário manter a feira nesta sexta, para depois a situação ser avaliada com calma. “Estamos vivendo um momento de crise e entendemos que não podíamos causar esse prejuízo para os produtores, além não ser correto que deixemos alimentos serem desperdiçados neste momento, por isso, concordamos em realizar a feira, mas seguindo limitações que atendam as determinações que visam a prevenção do novo Coronavirus ”, enfatiza a prefeita Vera Costa.

Reunião


O presidente da Associação, Jeferson Alves, afirma que todos os produtores entendem que há necessidade de evitar aglomerações e sabem que a atividade propicia um contato entre as pessoas, mas não havia como suspender a feira nesta sexta. “E na noite de sexta mesmo, vamos nos reunir para conversar sobre outras medidas para restringir ainda mais ou até mesmo que a feira não aconteça, durante uma ou duas semanas, para ver como a situação vai ficar ”, esclarece.

Ele também destaca que, em São Paulo, a Prefeitura autorizou as feiras livres a continuarem acontecendo, porque é uma das fontes de abastecimento de alimentos para a sociedade, como os supermercados, padarias, lojas de conveniência, lanchonetes, restaurantes e lojas de produtos de animais, além de farmácias e postos de gasolina. “Vimos a reportagem na televisão, falando sobre essa decisão em São Paulo sobre as feiras que são fontes de abastecimentos de alimentos para os moradores da cidade ”, conta.

E no Espírito Santo, o governador Renato Casagrande também afirma que as feiras livres devem acontecer, mas que os produtos sejam comercializados por pessoas fora dos grupos de risco, assim como aqueles que vão fazer as compras. “Comercializar, quem estiver fora dos grupos de risco e comprar quem estiver fora dos grupos de risco ”, afirmou em entrevista recente, destacando que essa é a orientação que está sendo passada para os municípios.

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