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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) divulgou nesta terça-feira (1º) uma nota oficial manifestando preocupação com os termos do Plano Safra 2025/26, lançado pelo Governo Federal. Apesar do anúncio de um volume total recorde de R$ 516,2 bilhões para custeio e investimento na agricultura, a entidade argumenta que os recursos efetivamente disponíveis com juros controlados são menores do que parecem e insuficientes frente ao atual cenário do setor.
Segundo a Aprosoja-MT, a principal crítica recai sobre o custo elevado do crédito rural, com juros “próximos da taxa Selic atual”, hoje em 15%. “O crédito rural se torna praticamente inacessível para a maioria dos produtores, sobretudo em um momento de elevado endividamento no campo”, afirma a entidade no comunicado.
Outro ponto levantado pela associação diz respeito à estrutura do montante anunciado. Dos R$ 516,2 bilhões, R$ 185 bilhões serão viabilizados por meio de Cédulas de Produto Rural (CPR) lastreadas em Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), instrumentos do mercado financeiro que não contam com taxas de juros fixadas pelo governo. Para a Aprosoja-MT, isso distorce o valor final do plano. “Ao excluir essa parcela, o volume de recursos disponível sofre uma redução nominal de 17,3%”, destaca.
A entidade também aponta que os valores com juros controlados cresceram apenas 5% em relação ao ciclo anterior, percentual considerado insuficiente. “Isso representa um decréscimo de 0,32% em termos reais, quando ajustado pela inflação acumulada nos últimos 12 meses”, informa a nota.





