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O preço do café arábica no mercado brasileiro continua em alta e atingiu um novo recorde histórico nesta semana. O Indicador Cepea/Esalq, que mede o preço do café tipo 6 (bebida dura para melhor) posto na capital paulista, fechou a segunda-feira (3) a R$ 2.565,86 por saca de 60 kg. Este valor, corrigido pela inflação (IGP-DI), é o mais alto já registrado na série histórica do Cepea, iniciada em setembro de 1996.
Pesquisadores do Cepea apontam diversos fatores que contribuem para a escalada dos preços do café arábica. Entre eles, destacam-se:
- Oferta limitada: o volume de café disponível para negociação está baixo, reflexo das vendas já realizadas e dos estoques reduzidos devido à menor produção no Brasil e no Vietnã, dois dos maiores produtores mundiais.
- Demanda internacional firme: a procura por café arábica se mantém aquecida no mercado internacional, impulsionada pelo consumo global e pela busca por cafés de alta qualidade.
- Projeções de safra 2025/26 ainda pequena: as primeiras estimativas para a próxima safra indicam uma produção ainda restrita, o que mantém a pressão sobre os preços.
Impactos da alta
A alta do café arábica impacta toda a cadeia produtiva, desde os produtores, que podem obter melhores preços por seus grãos, até os consumidores, que podem sentir no bolso o aumento do preço da bebida. A indústria de torrefação e moagem também precisa se adaptar a este cenário, buscando estratégias para mitigar os efeitos da alta nos custos de produção.





