Mamão

Menor produção nacional limita cenário mais positivo em 2023

Exportações brasileiras de mamão, recuaram no último ano, seguiram em queda em 2023. volume enviado ao exterior foi limitado pela baixa oferta

Mamão formosa
Foto: reprodução internet

As exportações brasileiras de mamão, que recuaram no último ano, seguiram em queda em 2023. O volume enviado ao exterior foi limitado pela baixa oferta nacional – impacto do recuo de área plantada entre 2020 e 2022 e das fortes chuvas do verão 2022/23, que afetaram a produtividade e a qualidade da fruta nas regiões produtoras do Espírito Santo e da Bahia.

A limitação dos embarques deve-se à restrição da produção em 2023. Assim, mesmo com menos frutas, a receita deve ser maior em 2023, por conta dos preços mais elevados. O Brasil domina o mercado europeu do mamão. Em 2022, das quase 32 mil toneladas importadas pela União Europeia, 29 mil toneladas pertenciam ao Brasil, ou seja, 90% do que o bloco compra vem de nosso País, segundo estatísticas da European Commission. Assim, a baixa oferta por aqui resultou em aumento de preço até lá.

Outros fornecedores da União Europeia são: Gana, Panamá, Angola e México. Porém, estes juntos representam apenas 8% do total importado pelo bloco. Com exceção do México, que possui uma produção expressiva a nível mundial, os demais países possuem pouca expressão. Vale destacar que o país norte-americano foca suas exportações aos EUA, país que já foi um importante comprador do mamão brasileiro, mas não é mais.