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*Matéria publicada originalmente em 31/03/2022
Há aproximadamente cinco anos, o produtor Rodrigo Pimenta Sant’Anna, da fazenda Bate Corrente, comunidade Flecheiras, interior de Atílio Vivácqua, no Sul capixaba, passava por uma infestação de caramujo-africano em sua propriedade.
“Eles estavam por toda parte. A noite você via vários caminhando pelos jardins e estradas, subindo pelas paredes das casas e atacando as lavouras de maracujá e viveiro de hortaliças”, relata.
A solução para o problema veio de onde Rodrigo não imaginava. Ele conta que apareceu na propriedade um casal de seriema. Eles fizeram o ninho em meio à plantação de maracujá e, aos poucos, foram se acostumando com o produtor e se aproximando da casa.
“As seriemas normalmente são ariscas, mas elas foram perdendo o medo, se acostumaram comigo, com os cachorros e começaram a criar sempre aqui no quintal de casa. Já são várias gerações de seriema. Algumas ficam no quintal, aproximadamente umas seis ou oito, outras se espalham pela fazenda. Elas pegam o caramujo, o arremessam nas pedras para quebrar a casca e o comem. Com a presença delas não tem mais excesso de caramujo, você ainda encontra, mas bem controlado”.





