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*Matéria originalmente publicada em 11 de janeiro de 2022*
Os cachos lembram muito os da lichia. Estamos falando do rambutan, uma fruta exótica e produtiva da mesma família, que encontrou clima propício em Guarapari, no litoral do Espírito Santo. O único produtor do município colheu 1 tonelada em setembro e aperfeiçoou a técnica para ter duas safras por ano a partir de 2022.
José Antônio Ofrante iniciou os cultivos por hobby, há dez anos, na localidade de Rio Claro, a 66m de altitude e a 20 km do centro. Ele conta que conheceu a fruta em uma reportagem na TV sobre a colheita em Rondônia. Um amigo que transporta madeira daquele Estado trouxe 60 mudas para ele começar, mas, devido à viagem longa, apenas 40 foram aproveitadas.
E por não ser espécie hermafrodita, o agricultor teve que contar com a sorte para a plantação ter variedade de pés machos e fêmeas e garantirem o cruzamento para produzirem rambutan.
“As frutas são muito diferentes de uma planta para a outra”, conta.
Atualmente, são 50 pés produzindo e outros dez mais novos com previsão de colheita dentro de seis a oito anos. Por serem plantas de clima temperado, dependem de muita água. Os cultivos são todos irrigados, e o produtor está experimentando uma técnica de poda para colher em fevereiro e setembro deste ano.
Os cachos de rambutan chegam a pesar 2 kg e são vendidos para feirantes locais, que comercializam o quilo por até R$ 22,00. Ofrante não tem previsão de expandir a produção, mas está diversificando a propriedade com lichia e logana, também conhecida como “olho do dragão”.






