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A crise hidroenergética preocupa os vários setores da economia. Segundo informações divulgadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), há maior risco de escassez de energia até o fim da estação seca, considerada a mais rigorosa em 91 anos. O ONS atualizou as estimativas de consumo de eletricidade, que ficaram cerca de 20% maiores para os próximos meses em razão de maior crescimento esperado da economia neste ano (4,5%) e da demanda de setores mais intensivos no uso de energia, como a indústria.
De olho nesse cenário, a Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) montou um grupo de trabalho para acompanhar o desenrolar da crise. “Há um risco grande de impacto em todas as indústrias. Estamos num cenário de risco”, disse a presidente da Findes, Cristhine Samorini, em coletiva na tarde desta terça-feira (14).
A foto que é mostrada para os principais atores da economia, segundo ela, é de que, a partir de novembro, mesmo com as chuvas previstas, há riscos que precisam ser levados em conta. Tanto que, na próxima semana, será feita uma reunião entre membros do Ministério de Minas e Energia e Findes para discutir o assunto. “O impacto disso pode travar a economia, que vinha despontando com sinais de retomada”, esclarece.
A EDP, maior concessionária de energia do Espírito Santo, também já deu sinal positivo para conversas sobre fontes renováveis de energia, conta. No entanto, mesmo com o retrato grave que se formou, ainda não há informações sobre racionamento de água ou luz ou, ou mesmo apagão, salienta Cristhine. “Mas a crise hidroenergética é um tema que vai nos preocupar. Virão investimentos para o setor industrial par o uso de fontes renováveis e como forma de criar soluções alternativas na parte hídrica”, ressaltou.





