Mais lidas 🔥

Tragédia de Mariana
Bananas cultivadas em área com rejeitos do Rio Doce podem oferecer risco a crianças, diz estudo

Incompatibilidade cavalo/copa
Produtores capixabas recorrem à subenxertia para salvar pomares de laranja

Comunidade, cultura e origens
Conexão Caparaó celebra famílias pioneiras com o tema "Nossas Origens"

Regularização fundiária
Projeto visa a auxiliar agricultor familiar a regularizar terra

Periquito-da-praia
A vovó tinha razão! Estudo confirma potencial anti-inflamatório de planta da medicina popular

O encalhe do navio Ever Given encalhou no Canal de Suez, no Egito, trouxe mais um problema para os exportadores brasileiros de frutas, que já enfrentavam dificuldades para embarcar os produtos por conta da pandemia. Com o incidente, a falta de contêineres refrigerados nos portos brasileiros tornou-se crônica. E é pelos portos que saem 90% das exportações do segmento. As informações são do jornal Valor Econômico.
Os efeitos agudos e imediatos do encalhe já foram superados, mas o efeito cascata continua e influencia diretamente no preço do frete de frutas e verduras que precisam de refrigeração para ir para as outras partes do mundo. À publicação, o diretor de desenvolvimento de negócios da empresa de logística Rangel, Enrique Garcia, disse que a procura pelos contêineres está maior do que se é possível atender. Ele avalia a situação como “a tempestade perfeita”.
A lei de oferta e procura tem falado alto no mercado. Entre fevereiro e abril deste ano, o custo do frete para envio de contêiner subiu 30%, passando de US$ 6,5 mil para US$ 10 mil. E há mais um agravante: as frutas e verduras competem com medicamentos e vacinas pelo transporte refrigerado. Uma luta desigual num cenário de pandemia.
Se os custos de transporte sobem, o impacto imediato é nos preços aos consumidores. Frutas e verduras brasileiras têm subido de preço na Europa. Uva, manga e mamão brasileiros custam, hoje, o dobro do que antes da pandemia.




