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O Conselho Nacional do Café (CNC), como integrante da delegação brasileira junto à Organização Internacional do Café (OIC), intensificou seu posicionamento para que a entidade tenha maior foco de atuação na promoção do consumo da bebida, principalmente nos países produtores e mercados emergentes.
“Preços remuneradores somente são alcançados quando existe o equilíbrio entre oferta e demanda. Trabalhar o aumento do consumo de café de forma permanente, para evitar a formação de excedentes que aviltam a renda dos cafeicultores, é uma política global que beneficia todas as regiões produtoras do mundo”, explica o presidente da entidade, Silas Brasileiro.
Em linha com o posicionamento do CNC, o Conselho Internacional do Café aprovou, em sua 127ª sessão, nos dias 10 e 11 de setembro, um termo de referência para contratação de consultoria que visa a atualizar o Guia Detalhado da OIC para Promoção do Consumo de Café nos Países Produtores.
Segundo o trabalho estatístico da OIC, o consumo per capita de café nas nações exportadoras é baixo, com exceção ao Brasil, onde atinge 6,3 kg/habitante/ano. Na Colômbia e na Etiópia, importantes origens que se situam no grupo com números mais altos de consumo per capita após o Brasil, esse número é de apenas 2 kg/habitante/ano.
Considerando essas informações, o presidente do CNC avalia que disponibilizar ferramentas para que os governos, com o envolvimento de suas cadeias produtivas, estimulem o aumento do consumo doméstico deve ser uma bandeira prioritária da Organização, pois já existem diversos planos e incentivos para o aumento da produção.
“Vemos o exemplo de Uganda, onde o governo já anunciou um plano para aumentar a produção dos atuais 4,7 milhões de sacas para 20 milhões até 2025. Para tanto, o sindicato do setor tem estimulado a adoção dos espaçamentos utilizados no Brasil, visando adensar o parque cafeeiro de robusta e aumentar a produtividade. É fundamental, contudo, que iniciativas como essa também sejam acompanhadas de ações para o aumento do consumo naquele país, que hoje é de apenas 0,3 kg/habitante ano”, pondera.
O trabalho de consultoria aprovado envolverá a elaboração de um conjunto de ferramentas para desenvolver o mercado cafeeiro nos países produtores, concentrando-se em intervenções que estimulem a demanda por café e beneficiem toda a cadeia produtiva, de cafeicultores a consumidores, e que levem em conta diversos elementos e tendências emergentes, considerando as especificidades sociais e econômicas de cada país.




