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Varre-Sai, no Noroeste Fluminense, é a capital estadual do café e está comemorando a expectativa de uma de suas maiores safras de todos os tempos, além da melhoria da qualidade do produto.
O município tem 650 propriedades que se dedicam ao cultivo, o que acaba movimentando a economia da região, já que emprega cerca três mil trabalhadores rurais.
De acordo com o Ministério da Agricultura, a previsão é que a colheita no maior produtor de café do estado seja 100% maior do que a do ano anterior, chegando a 128 mil sacas de café, movimentando R$ 53 milhões e 200 mil na economia local.
Esse número representa cerca de 30% do café colhido em todo o estado.
A colheita de café começou em junho na região Noroeste e deve seguir até o mês de setembro, a região toda representa 70% da produção do estado do Rio.
Julho é considerado o ponto alto da colheita nas lavouras. No estado, a previsão é que esse ano, o volume seja 100% maior que 2019.
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O Estado produz cerca de 16 mil toneladas de café por ano e, só em 2019, o setor movimentou cerca de R$ 89 milhões.
“O Rio de Janeiro possui uma qualidade excepcional nos cafés, estamos entre os melhores do país e também estamos sendo reconhecidos fora do Brasil. Os cafeicultores do estado trabalham duro para manter a qualidade e a produção com excelência. O apoio da secretaria tem sido fundamental nessa questão”, conta Daniel Bastos, superintendente de Marketing da Associação dos Cafeicultores do Estado do Rio de Janeiro (Ascarj).
Segundo o técnico do Ministério da Agricultura e presidente da Cooperativa de Café do Norte Fluminense Ltda (Coopercanol), José Ferreira Pinto, os produtores estão mais animados após a frustração que o setor sofreu no ano passado, quando a movimentação financeira foi bem mais baixa.
“Varre-Sai está colhendo uma das maiores safras de café da história do município. Ao contrário do ano passado, as condições climáticas ajudaram, sendo favoráveis e permitindo uma ótima produtividade. Com chuvas regulares, ideais para o bom desenvolvimento da cultura, o que foi fator decisivo para que os cafeeiros tivessem uma excelente florada que está confirmando uma safra alta e produto de boa qualidade, com frutos graúdos e livre de ataque de broca, principal praga cafeeira, responsável pela drástica redução na produção e prejuízos na qualidade do café na safra de 2019 ”, ressaltou José Ferreira Pinto.
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No Estado do RJ são cerca de 2.600 cafeicultores, grande parte de agricultura familiar. Ou seja, as famílias fazem a colheita.
De acordo com a Ascarj, são cerca de 400 mil pessoas e empregos diretos envolvidos na colheita. A Associação estima a previsão de produção de cerca de 500 mil sacas de café no RJ.
Varre-Sai se destaca mais com a produção de café em geral e Porciúncula, também na região noroeste, e Bom Jardim, na Serra, são exemplos da produção de cafés especiais.




