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Matéria publicada originalmente 23/01/2019
O café do Caparaó já foi considerado um dos piores para bebida no Brasil. Na faixa compreendida entre Minas Gerais e Espírito Santo, os grãos eram identificados como provenientes da “Zona da Mata ”, região produtora de bebida rio zona, de paladar inferior. Por questões culturais, a qualidade parecia algo distante.
A agricultura familiar do Caparaó não via perspectiva antes da cafeicultura de qualidade. A possibilidade de ingressar em um universo paralelo e mais promissor do que a cafeicultura convencional encantou produtores como os da família Vieira, moradores da Fazenda Alegria, distrito de Pequiá, em Iúna. Deneval Vieira foi o segundo colocado do “Coffee of the year 2018“.
“Com a fama de pior café, iniciamos um trabalho que, para mim, era como um sonho a ser realizado. Para muitos da região pensar em qualidade e prêmio nacional era loucura. E chegamos em 2018 podendo comemorar’, descreve Deneval.
O cafeicultor, a mulher, Rosa Helena, e os três filhos, dentre eles Douglas (na foto) comandam o Sítio Cordilheiras do Caparaó, referência em cafés especiais e sustentabilidade. A família produz microlotes de café de sabores genuínos que já foram parar nos Estados Unidos e na Europa e vem aumentando a coleção de prêmios de qualidade.
Além da segunda colocação nacional na categoria Arábica na Semana Internacional do Café, em Belo Horizonte, Deneval foi 1º lugar em Café Natural e 3º na categoria Cereja Descascado/despolpado do 4º Concurso Municipal de Qualidade do Café de Iúna.
Para Deneval, a vitória na SIC é de toda “família ” da cafeicultura capixaba.
“A gente é uma família que luta pelo café especial. Ao representar o Espírito Santo com outros vários parceiros e amigos e conseguir prêmios importantes, não estamos celebrando os nossos empreendimentos e municípios, mas englobando toda esta família do Estado. É algo que não tem preço ”, finaliza.






