Cadeia produtiva do inhame é tema de evento em Marechal Floriano

Com o objetivo de debater o cultivo de inhame e organizar a cadeia produtiva no Espírito Santo, será realizado, nesta sexta-feira (08), o Encontro Estadual dos produtores de Inhame. Especialistas capixabas e de Brasília irão abordar temas que prometem direcionar diversos trabalhos em prol da atividade. O evento será realizado no Centro de Agronegócios, no […]

Com o objetivo de debater o cultivo de inhame e organizar a cadeia produtiva no Espírito Santo, será realizado, nesta sexta-feira (08), o Encontro Estadual dos produtores de Inhame. Especialistas capixabas e de Brasília irão abordar temas que prometem direcionar diversos trabalhos em prol da atividade.

O evento será realizado no Centro de Agronegócios, no quilômetro 58 da BR-262, no Posto do Café, em Marechal Floriano. A ideia é dar sequência ao “1º Seminário Nacional Técnico Cientifico de Avaliação Agronômica e Caracterização Morfológica para o Inhame ” realizado em julho de 2015, e que contou com a participação de mais de 400 agricultores e técnicos.

Na ocasião, foi retomado os estudos para a nomenclatura “inhame ”, para a espécie vegetal Colocasia esculenta, cadastrada junto ao Registro Nacional de Sementes e Mudas (Renasem), do Ministério da Agricultura (Mapa). Até então, havia um movimento para dar o nome de “taro ” – que pertence à espécie Dioscorea SP – ao inhame produzido no Espírito Santo,

Para isso, foi caracterizado morfologicamente as diversas variedades de inhame plantadas no Estado. No evento do ano passado, também foi iniciado um trabalho de profissionalização do mercado do produto no Espírito Santo, estado que é um dos maiores produtores de inhame do Brasil.

“Essas questões formaram um documento que foi enviado à Associação Brasileira de Horticultura, com a solicitação de rever o posicionamento quanto à terminologia da espécie Colocasia esculenta, uma vez que, com a profissionalização da cadeia produtiva por parte dos produtores, o termo ‘taro’ tem trazido prejuízos morais e financeiros, interferindo diretamente na vida dos agricultores que dependem dessa cultura como principal atividade econômica ”, destacou o engenheiro agrônomo, Mário Ferreira Netto.

Esse trabalho foi iniciado pela Associação dos Produtores de Inhame São Bento do Espírito Santo (Apisbes). O presidente licenciado da entidade, o produtor Jandir Gratieri, contou que o nome “taro ” tem causado muitas dúvidas ao consumidor, e prejudicando os produtores rurais. Segundo ele, que recentemente foi até a Embrapa, em Brasília, já há um consenso em nível federal de manter o nome inhame.

No encontro desta sexta-feira (07), a ideia dos organizadores é levar aos produtores, estudantes, técnicos e a comunidade em geral, informações sobre os avanços obtidos na descrição das variedades plantadas no Espírito Santo, bem como buscar avanço nos tratos culturais e esclarecer pontos sobre custo de produção na cultura. Haverá também o tema de Indicação Geográfica (IG) e produção integrada da cultura.

F ,onte: aquinoticias.com ,

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