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*Matéria publicada originalmente em 13/01/2020*
A floricultura é um divisor de águas na vida da ex-funcionária pública Danieli Becali, de Itarana. Depois de atuar com gestão na área de saúde e herdar uma propriedade do pai, à beira da rodovia entre o município e Santa Teresa, a agricultura descobriu vocação para atividade e oportunidade para toda a família.
Localizado próximo à Estância Pedra da Onça, a Fazenda Vitória da JC tinha só plantações de café. Danieli buscou apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e foi até Holambra (SP), a “Capital Nacional das Flores ”, para aprender com quem tinha mais experiência.
“Aprendi com os japoneses, que posteriormente vieram à minha propriedade identificar espécies ideias para suas condições ”, conta a floricultura.
Desde o início, há três anos, a ideia de Danieli era encontrar outra alternativa para permanecer na roça. A escassez de água no município virou realidade. “Sabia que tinha potencial para floricultura em Itarana. Fizemos análise de terra e encaramos o desafio ”.
Com apoio do marido, Fábio Covre, e do filho Daniel, de 15 anos, Danieli começou com 600 pés de rosas de corte. Atualmente, mantém de 2.600 plantas, e comercializa vasos com rosa do deserto, begônias e suculentas. São quatro estufas só com flores envasadas, cada uma com 4.000 vasos.

Os investimentos foram aumentando e, dos 10m² iniciais de área com estufa, hoje são mais de 100m². A família comercializa as flores nas feiras da agricultura familiar de Itarana, Santa Teresa e Linhares, com clientela destes três municípios e também de Itaguaçu. Por semana, são vendidas de 300 a 350 dúzias de rosas.
Danieli Becali também contou com apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/ES) para produzir com qualidade e sustentabilidade e enumera as vantagens da atividade.
“A floricultura permite fazer dinheiro rápido em pequeno espaço, tornando a propriedade produtiva. Rende seis vezes mais que o café, com alta produtividade. Em trinta dias eu já estou vendendo as flores. Em termos de agricultura sustentável e familiar, não encontrei algo que me deu renda como a floricultura ”, finaliza a floricultora.
*Esta matéria faz parte do Anuário do Agronegócio Capixaba, disponível aqui na íntegra!





