Mais lidas 🔥

Na Vila Batista
Vila Velha certifica sua primeira agroindústria de mel

Mercado
Preços do mamão formosa sobem com oferta menor nas principais regiões

Reconhecimento nacional!
Conexão Safra vence o Prêmio Ibá de Jornalismo 2025

De quarta para quinta
Veja as 55 cidades capixabas que estão sob alerta vermelho para temporais

Momento de atenção!
Espírito Santo tem alerta por risco de granizo e tempestades; veja as cidades

*Matéria publicada originalmente em 21/06/2021
Acompanhe a entrevista:
A vinheta do abacaxi de Marataízes é um patrimônio capixaba. Como ela foi criada?
Eu fiz de improviso, não tinha nada escrito. A maioria das minhas locuções são assim. A pessoa passa a relação do que vai vender, mas o argumento e a improvisação são meus. Não obedeço um critério formal não. Faço como se estivesse conversando com as pessoas. Tenho essa intimidade respeitosa com as clientes.
Como os produtores de Marataízes chegaram até o senhor?
Eles conseguiram meu contato, falaram comigo e eu inventei. Queria valorizar o produto de Marataízes. E isso virou até meme na internet. De vez em quando chegam memes no meu celular do abacaxi de Marataízes.
Aos 79 anos, qual é o segredo de manter a voz em dia?
Não perdi o timbre nem a potência da voz. Não tenho muito segredo não. Não tomo nada muito gelado, não sacrifico minha garganta e bebo esporadicamente. Deus me deu o dom da voz e da facilidade de improvisação. Falo um texto de um minuto e meio sem escrita nenhuma.
O senhor tem uma bela história no rádio e também no universo dos shows, não é?
Sim, passei por várias emissoras. Fiquei 23 anos na Rádio Globo Cultura AM, oito anos na Rádio América e já trabalhei em várias rádios, em muitas cidades de Minas Gerais. Hoje me dedico à locução. Moro em Uberlândia, que é onde fica meu estúdio.
Agora o senhor está nas redes sociais, mostrando seu trabalho. Isso aumentou a procura por suas locuções?
A procura é grande, pois nas redes sociais um compartilha meu trabalho com outro. Já fiz gravações para todos os Estados. Hoje em dia, eu faço três, quatro, até dez gravações num dia. A que mais gera memes é a do abacaxi de Marataízes. Mas já fiz propaganda até de funerária, o que aparecer a gente vende. Tenho mais de seis mil gravações minhas rodando no Brasil.
Como começou a vida de locutor?
Comecei na cidade de Itumbiara, em Goiás, aos 17 anos. Fazia propaganda de uma loja que vendia tecidos. As pessoas começaram a me falar: “você tem uma voz muito bonita”. Depois disso, em 1959, comecei a trabalhar na Difusora Brasileira de Itumbiara.
O senhor já trabalhou com shows também?
Sim. Fui chamado para ser apresentador de shows pelo Brasil inteiro. As atrações que apresentei foram Roberto Carlos, Silvinha e Eduardo Araújo. Apresentei shows da Martinha, Wanderléia. Já apresentei show do Chacrinha. Depois começou o sertanejo, comecei com Léo Canhoto e Robertinho, Zezé di Camargo. Sou muito bom de palco, domínio de público. Seguro quarenta mil expectadores só no microfone. Hoje não tenho mais tempo, o estúdio não deixa.
“





