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Segurança no Campo

Caparaó reivindica mais segurança rural

"População da região quer uma torre de telefonia para facilitar a comunicação, mais policiais, infraestrutura e reformas em delegacias "

por Assessoria de imprensa Ales

em 18/09/2020 às 12h26

3 min de leitura

Caparaó reivindica mais segurança rural

Tela de computador exibe participantes de reunião virtual, outra tela mostra o deputado Bahiense
Foto:
Ellen Campanharo

Segurança nos distritos rurais, torre de telefonia, maior efetivo das polícias Militar e Civil, servidores, escrivães e infraestrutra foram reivindicações apresentadas pelos representantes da população de seis municípios do entorno do
Caparaó – Brejetuba, Ibitirama, Irupi, Iúna, Ibatiba e Muniz Freire – em audiência pública virtual realizada na noite de quinta-feira (17).

A exemplo das seis audiências públicas anteriores, a reunião da Comissão de Defesa da Segurança e de Combate ao Crime Organizado contou com autoridades municipais e estaduais e representantes da polícias Civil e Militar, para debater os direitos e as prioridades na área de segurança pública no estado.

O presidente do colegiado, deputado Delegado Danilo Bahiense (sem partido), destacou a importância daquela região estratégica do Estado. Para ele, é uma região que tem estado sujeita a furtos, roubos e assassinatos por forasteiros e que necessita de maior segurança.

Funções administrativas

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O Caparaó, além de fazer limites com Minas Gerais, é uma região turística e produtora de café, entre outros produtos. Foi relatado que há delegado se desdobrando em funções administrativas por falta de servidor.

O delegado de Ibitirama, Iúna e Irupi, Tiago Dorneles, considerou positiva a integração entre as polícias Civil e Militar e disse que, por ser uma área fronteiriça, tem havido cooperação entre as polícias do Espírito Santo e de Minas.

Segundo Dorneles, a região é desprotegida na área rural, pois tem poucos habitantes e é pouco vigiada. Ele apontou a falta de efetivos, sobretudo escrivães. Informou que os delegados estão sobrecarregados, inclusive fazendo trabalho administrativo por falta de servidores.

Torre de telefonia

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ibatiba, Marli Silveira, reivindicou uma torre de distribuição de sinal de celular e a presença maior de patrulhas nas comunidades rurais do município.

O presidente da Associação Comunitária dos Agricultores de Água Limpa, de Ibatiba, Luciano Lucindo, reiterou a questão da segurança na área rural. Para Lucindo, a posse de arma, e não o porte, é importante para o agricultor. Também reivindicou a torre de telefonia.

O delegado titular da 8ª Regional em Ibatiba, Claudio Araújo, enfatizou que faltam policiais civis e militares em Iúna, Ibatiba, Irupi e Brejetuba, além de uma delegacia especializada para crimes como os praticados contra mulheres.

O representante da OAB de Iúna Cristian Neves afirmou que é preciso ter maior presença da polícia e dar estrutura mínima para que as delegacias possam trabalhar. De acordo com Neves, a unificação das comarcas, processo iniciado pela Justiça do estado, vai prejudicar a população.

Participaram também da audiência pública o subsecretário de Integração Institucional da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesp), Guilherme Pacífico, o membro da Comissão de Segurança da OAB-ES Márcio da Conceição, o diretor de Planejamento do município de Ibatiba, Ulisses Lopes, o delegado de Muniz Freire, Bruno Alves Rodrigues, o superintendente da Polícia Civil na Região de Caparaó, Paulo Rogério Sousa, o comandante do 14º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Marcelo Muniz, o comandante do 4º Batalhão PM, coronel Jeferson, o PM do 4º Batalhão de Bombeiros Militar major José Uliana, além dos vereadores Darlan Braga (Iúna) e Wilson Barglini (Muniz Freire).

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