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A monilíase, uma doença fúngica altamente agressiva, vem ganhando destaque preocupante nas regiões cacaueiras do Brasil. Seu impacto é comparável ao da vassoura-de-bruxa, outra doença devastadora para as plantações de cacau e cupuaçu. Recentemente, foram detectados casos da monilíase em árvores de cupuaçu no Acre e em plantações não comerciais de cupuaçu e cacau no Amazonas. Os estragos causados por essa doença já levaram à destruição de cacaueiros em várias partes da América Latina e representam uma ameaça crescente para o Brasil.
O Ministério da Agricultura, ciente da gravidade da situação, reconhece que é apenas questão de tempo até que a doença alcance as regiões cacaueiras do país. Até o momento, a monilíase foi identificada principalmente em Estados que não têm uma produção comercial significativa dessas frutas.
Diante dessa ameaça iminente, diversas medidas estão sendo tomadas para conter a disseminação da monilíase. Um exemplo é a iniciativa do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em promover uma caravana de educação sobre a doença. A caravana, que começou na última sexta-feira e termina hoje na região do Alto Solimões, no Amazonas, teve como objetivo educar estudantes, comunidades e profissionais locais sobre a doença, seus sintomas e as medidas de controle.
Uma das instituições envolvidas nesse esforço é o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), representado pela gerente de educação sanitária e ambiental, Andressa Lemos Fernandes, em função de sua vasta experiência no campo da educação sanitária e, em especial, das metodologias ativas, participativas e dialógicas, que estão alinhadas com o intuito da caravana.
“O objetivo é estar próximo de estudantes e comunidades, trazendo uma linguagem simples e acessível sobre o tema e debatendo as medidas necessárias para o controle da doença em questão. Além de contribuir com a formação de profissionais que atuam nessa região, a experiência de campo tem sido bastante enriquecedora para otimizarmos os trabalhos educativos que o Idaf desenvolve nas suas distintas áreas de atuação. Esse aprendizado certamente será útil para as ações preventivas da ocorrência da monilíase, que não é uma doença presente no Espírito Santo, atualmente”, destacou a gerente de educação.
Durante a caravana, foram capacitados multiplicadores para atuar nos três municípios realizando um trabalho de educação e informação de como identificar a doença, os seus sintomas e as medidas de controle que vêm sendo adotadas pelo Mapa e pelas agências de defesa agropecuária do Amazonas. Também houve ações com agentes públicos municipais e com instituições de ensino de educação básica e ensino médio e superior.





