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Ontem (10), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estimou a safra 2020 de café do País em 59,6 milhões de sacas de 60 kg, volume que implica incremento de 19,4% em relação ao volume produzido em 2019. Do total projetado pela instituição, 45 milhões de sacas se referem à variedade arábica &ndash, recorde histórico nos levantamentos &ndash, e 14,6 milhões à conilon.
A projeção do órgão oficial do governo condiz com a realidade do campo e vem ao encontro do que o Conselho Nacional do Café (CNC) vem defendendo há tempos, de que a safra cafeeira 2020 do Brasil não será recorde e se situará próxima a 60 milhões de sacas.
De acordo com o presidente da entidade, Silas Brasileiro, observam-se, anualmente, insistentes números apresentados por agentes internacionais que podem ter a intenção de depreciar as cotações do produto.
Contudo, ele alerta que esses players esquecem que tirar a renda e a competitividade do produtor impactará significativamente a produção em médio e longo prazo, reduzindo a oferta e, consequentemente, elevando os preços diante da falta de café.
“Um cenário ideal precisa apresentar equilíbrio entre oferta e demanda, com todos os segmentos recebendo suas margens. Assim, encontraremos a desejada sustentabilidade econômica na cadeia e evitaremos sobrepreços aos consumidores finais ”, analisa.
Mesmo não se tratando de uma safra recorde, o presidente do CNC comenta que ela será suficiente para honrar os compromissos com exportação e o consumo interno do produto.
“Devemos manter um ritmo intenso de exportação, com o volume se situando ao redor de 40 milhões de sacas, e nosso consumo deverá girar em torno de 21 milhões de sacas. Isso implica no uso dos já reduzidos estoques. Ou seja, enquanto uns apontam um cenário para a depreciação das cotações, a realidade evidencia que os fundamentos são positivos, tanto que os preços vêm registrando recuperações constantes em 2020 ”, finaliza Brasileiro.




