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Outubro é um mês tipicamente de primavera com menos frio e um aumento dos dias de calor no Sul do Brasil ao passo que no Centro-Oeste e no Sudeste marca o retorno da chuva mais frequente com temporais principalmente da tarde para a noite.
O El Niño seguiu se fortalecendo no Pacífico na segunda metade de setembro. O último boletim semanal da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA), dos Estados Unidos, indicou que a anomalia de temperatura da superfície do mar era de 1,7ºC na denominada região Niño 3.4, no Pacífico Equatorial Central.
O valor está na faixa de El Niño forte (+1,5ºC a +1,9ºC). A tendência é de o fenômeno El Niño seguir influenciando o clima em outubro e com perspectiva de as águas aquecerem ainda mais na porção Centro-Leste do Pacífico com a intensificação do fenômeno. Por outro lado, a região Niño 1+2, estava com anomalia de +2,8ºC, em nível de El Niño costeiro muito forte junto ao Peru e Equador, aquecimento extremo do oceano na região que teve início no mês de fevereiro e que atingiu o seu máximo de intensidade no inverno.
A atuação do fenômeno El Niño deve seguir impactando o padrão de precipitação no Brasil neste mês de outubro. Espera-se excesso de chuva na Região Sul enquanto no Norte a região amazônica terá o agravamento da seca. No Sudeste do Brasil, a chuva terá um aumento expressivo em parte da região.
Grande parte do Centro-Sul do Brasil terá mais um mês de temperatura acima ou muito acima da média. A tendência é que as marcas fiquem mais acima da climatologia em pontos do Centro-Oeste e mais ao Norte do Sudeste do Brasil. No Centro-Oeste, alguns dias de calor extremo devem se repetir. As chuvas mais frequentes em parte do Sudeste deve limitar maior aquecimento porque a instabilidade reduz as máximas do dia. Deve ser o caso de muitas cidades de São Paulo na primeira metade do mês. Há ainda o efeito das massas de ar frio de trajetória oceânica que vão atuar no Sul do país. Por outro lado, alguns dias de calor muito intenso a extremo ainda devem ser esperados na região.




