Pecuária

Robô de ordenha utiliza IA para analisar dados e prevenir doenças

Sistema Horizon gera informações sobre os animais e atua no diagnóstico e tratamento precoce de enfermidades

por Assessoria de Imprensa

em 01/07/2024 às 5h00

3 min de leitura

Foto: Divulgação

Por meio do uso de algoritmos e análise de dados, a inteligência artificial tem desempenhado um papel significativo na modernização da pecuária de leite, oferecendo mais eficiência e produtividade e auxiliando na gestão da saúde do gado, no monitoramento da produção de leite, na previsão de padrões de comportamento dos animais, entre outros. Com este a foco, a Lely, referência mundial em soluções de automação para o segmento, traz em seu portfólio o sistema Horizon, presente no robô de ordenha Lely Astronaut, responsável por coletar, analisar e armazenar os dados por animal. A ferramenta antecipa informações de saúde, produção, reprodução, facilitando a tomada de decisão com maior precisão e oferecendo mais segurança ao produtor e, consequentemente, aos laticínios e ao consumidor final.

O Astronaut coleta diversos dados durante a ordenha de uma vaca, incluindo temperatura, cor, condutividade, fluxo do leite, ruminação, atividade e produção dos animais. Além disso, são registradas informações de saúde, como tratamentos, doenças, condição de reprodução, como verificações de prenhez, inseminações e comportamento de parto.

“Utilizando inteligência artificial do Horizon, esses dados são cruzados para prever certos padrões comportamentais e de saúde. Atualmente, o Astronaut coleta cerca de 120 dados por ordenha. Considerando que cada robô realiza, em média, 180 ordenhas por dia e que existem aproximadamente 50 mil robôs Lely no mundo, são coletados cerca de 1 bilhão de dados diariamente a nível mundial”, explica a Farm Management Support (FMS) da Lely para a América Latina, Letícia Fernandes.

A Inteligência Artificial e o tratamento precoce de doenças
Dentro do sistema, a IA é utilizada para identificar doenças por meio de relatórios detalhados, tornando possível a detecção antecipada de animais doentes. “Alguns exemplos são os alertas de mastite ao detectar um aumento de condutividade, alarmes ao identificar uma queda na ruminação e orientações de não realizar novas inseminações em algumas vacas. A IA é suportada por algoritmos de aprendizado de máquina, que são continuamente treinados com os dados coletados, podendo ser adaptados às condições específicas de cada fazenda, seja de pastoreio ou confinamento”, diz Letícia.

“A aplicação de tecnologias avançadas permite a detecção precoce de doenças via software, identificando-as antes mesmo dos sinais clínicos. Isso resulta em uma ação mais rápida por parte do produtor, sinais clínicos menos severos, menor perda de leite e maior eficiência no tratamento, reduzindo os custos da doença, que variam abruptamente”, conclui.

 

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