Vozes do Agro: Marina enfrenta preconceitos e quebra estereótipos
por Comunicação Senar-ES
em 15/03/2024 às 11h22
3 min de leitura
Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, celebrado no dia 8 de março, o Senar-ES está homenageando personalidades que representam a força feminina durante todo o mês. Elas estão cada vez mais presentes em diversos setores e cargos, para muito além da força e dedicação, com muita capacidade e profissionalismo.
A instituição reconhece a importância e o impacto que as mulheres têm no meio rural. Suas contribuições são fundamentais para o crescimento econômico, a sustentabilidade ambiental e o bem-estar das comunidades rurais em todo o mundo. É essencial destacar suas realizações e inspirar outras mulheres a seguirem seus passos.
O grupo reuniu mulheres que fazem parte da história do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Espírito Santo (Senar-ES) e da Federação da Agricultura do Espírito Santo (FAES), do campo à cidade. Elas representam a diversidade de atividades e papéis desempenhados pelas mulheres no agronegócio, desde produtoras rurais até líderes e gestoras de empresas ligadas ao agro.
A homenagem de hoje vai para a técnica de campo, Marina.
Desafios de mulher rural
Responsável por assistir e monitorar diversos produtores do interior do Espírito Santo, Marina Zanotti Erler é técnica de campo do Senar-ES. Em seu trabalho, executado em sua grande maioria por homens, Marina é um ponto de esperança e persistência no meio rural.
Filha de produtor, ainda sofre preconceitos por ser mulher nesse meio. “As mulheres no meio rural enfrentam desafios como falta de reconhecimento das suas habilidades, desvalorização do trabalho e dificuldade em serem levadas a sério em suas funções. A gente pode enfrentar resistência e discriminação ao tentar assumir papel de liderança na propriedade e na tomada de decisão”, ressalta.
Mais Conexão Safra
Marina luta contra o estereótipo e o preconceito enraizado na sociedade, e diz conquistar a confiança dos produtores mostrando que é como eles e conhece suas dores. “Eles ficam mais receptivos porque sabem que eu já vivi como produtora, além dos anos que já estou nessa estrada como técnica”, aponta.
Para as mulheres que querem ingressar nessa profissão, Marina ressalta: “O meio da pecuária precisa de mais mulheres técnicas. Porque a gente tem um olhar mais abrangente, que às vezes os homens não têm”, reflete.
Mulheres do campo à cidade
Marina é referência de mulher que apoia outras mulheres no meio rural. Ela é a segunda de cinco mulheres que serão homenageadas pelo Sistema Faes/Senar-ES durante este mês.
Confira também a história da produtora Lucilene, acompanhe as próximas histórias pelo site www.senar-es.org.br e siga @faes.senares para saber assim que a próxima história for publicada.
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