Seca acende sinal de alerta no ES e agência recomenda economia de água
por Fernanda Zandonadi
em 16/08/2022 às 13h27
2 min de leitura

Foto: Pixabay
Depois de quase seis meses sem chuvas volumosas, acende-se o sinal de alerta no Espírito Santo. O Governo do Estado decretou estado de atenção e uma resolução da Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh) aponta algumas recomendações para economizar água. De acordo com o documento, publicado no Diário Oficial do Espírito Santo (Dio-ES) desta segunda-feira (15), a medida levou em consideração o “monitoramento de dados de vazão dos principais rios do Estado do Espírito Santo no atual período de estiagem, bem como outros fatores hidrometeorológicos”
O documento considera que não há possibilidade de chuvas volumosas nas próximas semanas, portanto, a agência recomenda às companhias públicas e privadas de serviços de água e esgoto que implantem medidas para incentivar a economia de água. Além disso, devem reduzir as perdas, oferecendo atendimento rápido para reparos e vazamentos nas redes.
A resolução recomenda às prefeituras capixabas que proíbam atividades que desperdicem água, como lavagem de vidraças, fachadas, calçadas, pisos, muros e veículos com o uso de mangueiras, rega de gramados e jardins, resfriamento de telhados com umectação ou sistemas abertos de troca de calor, umectação de vias públicas e outras fontes de emissão de poeiras, exceto quando a fonte for o reuso de águas residuais tratadas.
Agro e indústria
O documento recomenda também que os órgãos responsáveis pelo licenciamento de atividades medidas de reuso da água, conservação de água e solo por meio de recomposição florestal e práticas mecânicas. Aos empreendimentos industriais, a orientação é a imediata adoção de medidas de reuso, reaproveitamento e reciclagem de água em suas unidades fabris visando à redução do consumo. Na agricultura, a orientação é manejo adequado da irrigação visando ao uso racional da água.
Mais Conexão Safra
Além disso, a resolução aponta que a “Agerh poderá estabelecer restrições face ao possível agravamento da situação nas bacias hidrográficas estaduais, sob a possibilidade de regras excepcionais de redução do uso em bacias hidrográficas”.