Nada de apê: veja a cidade do ES em que 99% da população mora em casas
por Redação Conexão Safra
em 23/02/2024 às 12h16
3 min de leitura
A possibilidade de ter mais espaço, um quintal e mais liberdade parece agradar aos capixabas, principalmente nas cidades menores, em que o espaço ainda não é disputado metro a metro. Tanto que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE), 82,1% dos moradores do Espírito Santo moram em casas ao invés de apartamentos. Os dados de 2022 mostram que em Divino de São Lourenço, no Caparaó, 99,1% da população vivem em casas. É o município mais “caseiro” do Estado, seguido de Conceição da Barra (98,9%) e Apiacá (98,8%). Além disso, em 54 dos municípios do Estado mais de 90% da população residia em casas.
No outro extremo, as cidades que apresentaram os maiores percentuais de população em apartamentos foram Vitória (45,4%), Vila Velha (37,9%) e Castelo (33,5%). Ainda segundo o instituto, a proporção de pessoas morando em apartamentos vem crescendo: em 2010, era 12,3%, passando para 17,1% em 2022.
No Censo Demográfico de 2022, os domicílios particulares permanentes foram divididos em seis tipos: “Casa”, “Casa de vila ou em condomínio”, “Apartamento”, “Habitação em casa de cômodos ou cortiço”, “Habitação indígena sem paredes ou maloca” e “Estrutura residencial permanente degradada ou inacabada”.
A classificação em tipo de domicílio foi realizada diretamente pelo recenseador, no momento de cadastrar o endereço do domicílio. Nesse sentido, essa informação difere das demais informações relativas às características dos domicílios investigadas pelo Censo Demográfico, que foram captadas por meio de quesitos aplicados aos moradores.
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Da mesma forma que em Censos Demográficos anteriores, o recenseamento de 2022 identificou um amplo predomínio dos domicílios do tipo “Casa”. Foram enumerados 1,1 milhão de domicílios ocupados desse tipo, nos quais residiam 3,1 milhões de pessoas, representando 82,1% da população do Espírito Santo.
O segundo tipo encontrado com mais frequência foi o “Apartamento”, categoria de domicílio na qual residiam 17,1% da população em 2022. Os domicílios do tipo “Casa de vila ou em condomínio” abrigavam 0,6% da população. Em conjunto, os tipos “Casa” e “Casa de vila ou em condomínio” reuniam 82,6% da população. As demais categorias são residuais. Um grupo de 7,8 mil pessoas, representando 0,2% da população, residia em domicílios do “Habitação em casa de cômodos ou cortiço”. O tipo “Estrutura residencial permanente degradada ou inacabada” abrigava 1,9 mil pessoas (menos de 0,1%).
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