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Morre Erling Lorentzen, fundador da Aracruz Celulose e proprietário da Fjordland, em Pedra Azul

Erling Lorentzen era casado com a princesa Ragnhild da Noruega, que morreu em 2012, e era a filha mais velha do rei Olavo V e da princesa Marta da Suécia, em 15 de maio de 1953, em Asker

por Fernanda Zandonadi

em 09/03/2021 às 11h13

3 min de leitura

Foto: reprodução/redes sociais

O empresário Erling Sven Lorentzen, de 98 anos, morreu na noite desta segunda-feira (8), em Oslo, na Noruega. A informação é de que ele faleceu após lutar contra uma breve doença. Fundador da antiga Aracruz Celulose, que hoje é a Suzano, Lorentzen nasceu em 28 de janeiro de 1923. Radicado no Brasil, tinha uma propriedade em Pedra Azul, conhecida como Fjordland, onde criava cavalos da raça norueguesa Fjord e produziam café orgânico artesanal.

Erling Lorentzen casou-se com a princesa Ragnhild da Noruega, que morreu em 2012, e era a filha mais velha do rei Olavo V e da princesa Marta da Suécia, em 15 de maio de 1953, em Asker. O casal mudou-se para o Rio de Janeiro, e teve três filhos.

“É com grande tristeza que recebemos a triste mensagem de que Erling Sven Lorentzen adormeceu . Nossos pensamentos vão para seus entes queridos, que perderam um bom pai, sogro, avô e bisavô.” Essa foi a a mensagem com a qual o rei Harald da Noruega anunciou a morte de seu cunhado.

História

Sexto filho de &Oslash,ivind Lorentzen e de sua esposa Ragna Nilsen, Erling, aos dezessete anos, voluntariou-se para servir na Segunda Guerra Mundial, embora não fosse velho o bastante. Ele atuou no setor médico, ajudando a cuidar de feridos. Envolveu-se no movimento de resistência norueguesa, que estava sendo organizado gradualmente. No final de 1942, contudo, Lorentzen foi obrigado a fugir da Noruega, partindo para a Suécia e depois para a Inglaterra, onde foi treinado por um ano.

No início de 1944, Erling retornou à Noruega e recebeu a tarefa de organizar, treinar e liderar tropas em uma área do país, onde havia uma importante ligação ferroviária entre o sul e o oeste. Lá permaneceu até o fim da guerra, instruindo cerca de oitocentas pessoas.

Quando a guerra finalmente acabou, Erling Lorentzen resolveu continuar seus estudos e foi aceito na Harvard Business School, nos Estados Unidos. Após o término dos estudos, ele regressou à Noruega para ajudar a administrar os negócios da família, mas também continuou seu serviço militar.

Amigos e autoridades lamentaram a morte. O governador Renato Casagrande escreveu, em suas redes sociais, que o “O ES perdeu hj uma das suas principais personalidades. Norueguês, Erling Lorentzen escolheu o ES para radicar seu espírito empreendedor que colocou o Estado na rota desenvolvimento mundial. Aos familiares meu abraço e reconhecimento”.

Já o ex-governador Paulo Hartung, escreveu queO exemplo de Lorentzen de empreendedorismo, busca por sustentabilidade, visão empresarial, representa um marco importante não só do setor de base florestal, mas também para o Brasil e para a indústria mundial de celulose”.

Com informações da Wikipedia

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