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Janeiro: época de enchimento dos grãos define produtividade e qualidade do café

A base para o sucesso é a disponibilidade correta de água para a planta

por Redação Conexão Safra

em 20/01/2014 às 0h00

2 min de leitura

Janeiro: época de enchimento dos grãos define produtividade e qualidade do café


Ele tem um cheiro que invade o ambiente e é apreciado por muitos brasileiros. O café pode ser consumido quente ou frio, mas um ponto é certo: quanto mais qualidade, melhor. Para os frutos se desenvolverem bem, proporcionando alta produção e resultar em uma boa bebida, o tempo necessário para completar o processo, chega próximo de um ano. Para tal, o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) realiza trabalhos constantes juntamente com os cafeicultores, visando altas produtividades e a excelência na bebida, sempre com atenção especial com o meio ambiente e as pessoas envolvidas na atividade.

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Nesta época, os grãos de café estão na fase de enchimento. É o momento fundamental na definição do tamanho, peso e da qualidade daquilo que será colhido a partir de maio. A base para o sucesso é a disponibilidade correta de água para a planta. Afinal, esse é o momento em que a água contida nos grãos se transformará em matéria seca, cuja a deficiência poderá interferir na produção e na constituição bioquímica do café. Com as chuvas que caíram em todo o Espírito Santo, se não ocorrerem problemas climáticos nos próximos dois meses, no geral a expectativa é de que se alcancem boas produções com grãos de qualidade.

Segundo o coordenador do Programa Estadual de Cafeicultura e pesquisador do Incaper, Romário Gava Ferrão, as chuvas são bem-vindas na maioria das fases da produção do café. “As chuvas esse ano chegaram no momento em que a planta de café demanda mais água, assim, nos locais onde não houve exageros e catástrofes, elas foram benéficas para a produção, além de gerar acumulo de água no solo e também nas represas.

Ferrão ressalta que há casos que o grande volume de água acabou prejudicando, por exemplo as lavouras próximas de rios. Mas destaca que depende do local, tipo de solo e a idade da lavoura afetada. “Se a plantação inundada é nova ou o agricultor acabou de adubar a lavoura, essas chuvas intensas foram prejudiciais, podendo até matar a planta ou levaram embora os nutrientes. Também ocorrerão erosões em solos desprotegidos e desmoronamento em locais acidentados. Mas, em geral, podemos dizer que a chuva é fundamental para a formação de grãos maiores, mais pesados e com qualidade ”.


Fonte: Incaper

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