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Incaper explica estiagem no ES do ponto de vista meteorológico

por Redação Conexão Safra

em 22/01/2015 às 0h00

2 min de leitura

Incaper explica estiagem no ES do ponto de vista meteorológico

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A equipe de meteorologia do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) explica que o processo de estiagem que está ocorrendo em todo o Espírito Santo, do ponto de vista meteorológico, está associado ao baixo volume de chuvas que ocorreu no ano de 2014, em que o total de chuva acumulado ficou abaixo da média histórica principalmente nos meses chuvosos, de janeiro a março e de meados de outubro a dezembro.

Essa falta de chuva vem se prolongando neste início de 2015. Nesses primeiros dias do ano, apenas a região Nordeste e o Extremo Norte têm sido contemplados por chuvas fracas em pontos isolados.

Para os próximos dias, a previsão do tempo é de que a chuva fraca e rápida que tem ocorrido em parte do Norte capixaba, especialmente no litoral Norte, vá ficando cada vez mais isolada. Em meados da próxima semana, podem voltar a ocorrer pancadas isoladas de chuva, a partir da tarde, em alguns pontos do Sul Serrano e Caparaó. As tendências até o 15º dia, a partir desta quinta-feira (15), apontam para chuva pouco significativa no Espírito Santo. Dessa maneira, as tendências apontam que o mês de janeiro feche com chuvas abaixo da média em todas as regiões do Estado.

Bloqueio atmosférico

De acordo com a equipe de meteorologia Incaper, um bloqueio atmosférico tem mantido o tempo seco e quente na maior parte do Estado. Este sistema meteorológico nada mais é que um anticiclone, sistema de alta pressão ou, mais popularmente, massa de ar seco. Mas não é qualquer massa de ar seco, uma vez que esta estaciona sobre uma determinada região por 5 ou mais dias. Um bloqueio atmosférico geralmente é identificado na porção média da troposfera, ou seja, por volta de 5 km de altura em relação à superfície do mar.

Existem três tipos de bloqueio atmosférico, sendo que, no caso atual, o sistema têm provocado um longo veranico, período longo de estiagem, acompanhado por calor intenso, forte insolação e baixa umidade relativa em plena estação chuvosa ou em pleno inverno, principalmente na Grande Vitória e no leste da região Serrana. Em agosto de 2012, um outro tipo de bloqueio atmosférico resultou num efeito contrário, provocando muita chuva em todo o Estado.

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