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Incaper e Ceplac unem esforços para delimitar áreas de lavouras de cacau no Espírito Santo

Técnicos da Comissão Executiva da Lavoura Cacaueira (Ceplac), Gerência de Desenvolvimento da Região Cacaueira...

por Redação Conexão Safra

em 16/02/2016 às 0h00

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Técnicos da Comissão Executiva da Lavoura Cacaueira (Ceplac), Gerência de Desenvolvimento da Região Cacaueira no Espírito Santo (Geres) e do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e o Sistema Integrado de Bases Geoespaciais do Espírito Santo (Geobases) reuniram-se em Linhares para trabalhar na delimitação de áreas de cultivo de cacau na forma de cabruca, sistemas agroflorestais e de áreas pouco sombreadas.

No encontro foram concretizados cerca de 90% dos trabalhos de delimitação de áreas em cultivo com cacau utilizando ferramentas de geoprocessamento, disponíveis no portal do Geobases, aliado com o conhecimento dos profissionais da Ceplac.

Mesmo que no Espirito Santo, ocorram espécies nativas em situações de cabruca com alta heterogeneidade em estrutura, segundo o gerente da Ceplac no Estado, Francisco Neto, a concentração do território em cultivos de cacau e o histórico de acompanhamento dessas lavouras pela instituição vem conferir aos seus técnicos, estabelecidos por décadas na região de Linhares, um domínio de experiência que os faculta identificar a localização das lavouras de forma especialmente assertiva por observações de fotos aéreas e imagens orbitais.

Segundo o diretor presidente do Incaper, Wanderley Stuhr, esta capacidade cognitiva dos servidores da Ceplac é muito valorizada neste trabalho, notadamente nas situações em que as fotos apresentam áreas de lavouras com um padrão pouco perceptível por usuários que detém pouca experiência no assunto. “Com os recursos disponíveis no Geobases, que estão sendo usados nos serviços de levantamento de dados sobre uso e cobertura do solo com lavouras de cacau, as instituições Ceplac e Incaper se complementam muito bem para a realização deste trabalho ” ressaltou Wanderley.

Os técnicos envolvidos no trabalho enfatizam que com os dados na interface geográfica do Geobases serão evitadas duplicação de esforços e de recursos financeiros em atividades de levantamento, cadastro e de manutenção de banco de dados geoespacializados no assunto, pois as informações serão tratadas em uma única base geoespacial dentro do Sistema Integrado de Bases Geoespaciais, que é flexível a receber aprimoramentos na linha do tempo.

Para o analista de geoprocessamento, Fernando Soares de Oliveira, da Unidade Central de Gestão do Geobases, gerenciada pelo Incaper, a localização geográfica dessa cultura, utilizando a memória geográfica dos profissionais da Ceplac, poderá ser compartilhada via uma Interface geográfica a ser acessada no Geobases.


Fonte: Incaper

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