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Hartung disse que será governador municipalista

Após ter sido eleito para mais um mandato como governador do Estado do Espírito Santo, Paulo Hartung concedeu uma entrevista exclusiva para a Associação de Diários do Interior do Espírito Santo (ADI-ES).

por Redação Conexão Safra

em 22/01/2015 às 0h00

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Após ter sido eleito para mais um mandato como governador do Estado do Espírito Santo, Paulo Hartung concedeu uma entrevista exclusiva para a Associação de Diários do Interior do Espírito Santo (ADI-ES). Na entrevista, além de falar do processo eleitoral e do perfil de seu primeiro escalão, também conversou sobre os projetos para os próximos quatro anos.
Hartung disse que havia visto, nas suas andanças, obras paralisadas, atrasadas e algumas anunciadas que geraram expectativas, mas que era preciso conhecer a realidade econômica, financeira e econômica do Governo, para saber como concluí-las. Informações que já foram colhidas por sua equipe de transição, com certeza. Mas também disse que será preciso dar uma “sacudida ” na educação e melhorar a questão da saúde pública e a contraprestação dos serviços de saúde. “Também ocupar socialmente os territórios violentos, que é uma estratégia nova para combater a violência e criminalidade ”, destacou.
Paulo Hartung afirmou que seu governo vai ser municipalista e que vai trabalhar com os 78 municípios capixabas. “Já acabou o processo eleitoral. Isso é página virada. Sou governador de todos os capixabas ”, disse. “O que não fica bonito é que juntaram, se não me engano, 66 prefeitos, foram tudo para um lado só e perderam a eleição ”, disparou. Mas apesar de dizer que a campanha era página virada, Hartung afirmou não vai esquecer as agressões feitas à sua família. “Seu esquecer disso, estarei permitindo que a política no Espírito Santo siga nessa direção daqui para a frente. Quem disputava a eleição era eu, Paulo Hartung, não minha mãe, com 82 anos ”, enfatizou.
Quanto ao governo em si, Hartung disse que iria montar um plano de curto prazo e para quatro anos. “Entro no governo com um objetivo: reorganizar o Espírito Santo e colocar no rumo certo administrativo e político, voltando a gerar emprego e oportunidades ”, completou. Por isso, pretende correr atrás dos investimentos. “Temos que correr atrás do investimento privado e ter capacidade de investimento público ”, colocou.
O governador eleito disse também que esta será a sua última vez, como governador, e que pretende passar o bastão em 2018. “Por isso tenho pedido para formar lideranças ”, lembrou. Mas disse que não escolherá o sucessor sozinho. “Da vez passada, assumi a responsabilidade e deu tudo errado ”, alfinetou.

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