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O Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) conduziu, na última semana, uma ação de fiscalização para combater o furto de madeira de lei em florestas localizadas na zona de amortecimento do Parque Estadual de Itaúnas (PEI), em Conceição da Barra. A região, próxima a um assentamento rural, tem sido alvo recorrente de roubo de madeira nativa.
A ação contou com a participação conjunta do Iema, da Polícia Ambiental, da Suzano S.A. e de pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Durante a operação, dois fragmentos florestais foram identificados como pontos de atividades criminosas. As árvores, muitas delas seculares e de grande porte, são derrubadas ilegalmente no interior da mata, serradas e retiradas para usos ainda não identificados. Entre as espécies exploradas de forma ilícita, estão a Oiticica, a Braúna e o Quina de Rego, algumas sendo ameaçadas de extinção.
O servidor do Iema que atua no PEI, Gustavo Rosa, explica que, além de caracterizar os danos ambientais, as equipes iniciaram o processo de recolhimento da madeira ilegalmente extraída e intensificaram o monitoramento das áreas afetadas.
“O monitoramento contínuo das áreas e a condução de investigações seguem para apurar os responsáveis pelas atividades ilegais”, disse.
Assim, a fiscalização nos fragmentos florestais e a operação se estenderam às propriedades rurais adjacentes, com o objetivo de investigar e identificar o uso irregular da madeira e orientar os proprietários da região sobre as restrições legais para o uso de madeira nativa. Denúncias podem ser realizadas presencialmente no Protocolo Geral do Iema ou de forma digital, na seção “Denúncias” do site do Instituto.




