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Estado informa sobre casos de mormo

O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo...

por Redação Conexão Safra

em 24/04/2015 às 0h00

2 min de leitura

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O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (IDAF) recebeu, nesta segunda-feira (27), os resultados dos exames de mormo realizados nos 65 cavalos do Regimento de Polícia Montada da PM, na Serra. Os exames confirmaram a doença em cinco animais. Eles serão sacrificados esta semana, juntamente com os 11 animais do Centro de Criação de Equinos Dr. Pedro Fontes, em Cariacica, que já haviam sido diagnosticados com mormo.

As duas propriedades da Polícia Militar permanecem em saneamento e ficarão interditadas por pelo menos 60 dias. Os outros dois focos de mormo estão localizados em propriedades particulares situadas em Viana e em Guarapari. As duas propriedades também estão sendo saneadas.

O saneamento consiste na realização de exames clínicos e laboratoriais dos animais dessas propriedades. O foco só é considerado encerrado após dois resultados negativos consecutivos para mormo, com intervalos de 45 a 90 dias entre exames realizados em todos os animais das propriedades.

O Idaf está enviando orientações que reforçam os métodos de prevenção e controle da doença para os escritórios do órgão localizados em todo o Estado. No Brasil, dezoito Estados possuem foco de mormo e a incidência da doença é de notificação obrigatória junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), que recomenda nesses casos o sacrifício dos animais.

O mormo é uma doença infectocontagiosa provocada por bactérias, que acomete cavalos, burros e mulas. A doença pode ser transmitida a outros animais e, raramente, ao homem.

Prevenção e Controle

Como forma de garantir a prevenção e o controle da doença, o Idaf publicou uma portaria com medidas de defesa sanitária animal que tornou obrigatória a apresentação de exame e de atestado veterinário de ausência de sinais clínicos de mormo para o transporte dos animais dentro ou fora do Estado.

Além disso, a fim de evitar a disseminação da doença, o Idaf recomenda a adoção de ações de vigilância epidemiológica e que todos os médicos veterinários e profissionais da saúde mantenham-se alertas, no sentido de detectar precocemente animais doentes ou casos humanos suspeitos de mormo.


Fonte: Seag


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