Diretor executivo da Aves e Ases faz balanço das ações das entidades

“O ano de 2024 finalizou de maneira mais calma, tanto para a avicultura quanto a suinocultura capixaba, e em vários contextos: mercado, produção, até a questão sanitária. Foi um ano de recuperação para alguns e de estabilização para outros, com uma oportunidade de “colocar a casa em ordem”.

Essa foi a avaliação que fez o diretor executivo da Aves e Ases, Nélio Hand, ao analisar o ano recém encerrado.

“Pudemos respirar um pouco mais aliviados, especialmente diante da menor incidência da influenza aviária (em aves silvestres), mesmo assim não nos acomodamos em nenhum momento, sempre mantendo as orientações e ações de proteção aos plantéis avícolas capixabas, seguindo o que vários outros estados também vem fazendo”, destacou Nélio.

O diretor acrescentou que “o ano fechou com melhores perspectivas, especialmente quanto à remuneração, o que permite que produtor e indústria possam traçar planos de maneira mais segura, tendo mais certeza de que não passarão sufoco para pagar suas contas nos meses seguintes”, ressaltou.

Já na atuação das duas entidades, Nélio traça um resumo das principais ações e conquistas ao longo do ano, refletindo o compromisso da Aves e da Ases com o fortalecimento da avicultura e da suinocultura no estado. Nesse contexto, destacam-se as atividades voltadas à sanidade, indústria e serviço de inspeção, abastecimento e logística, tributário dentre outras ações, e a realização da Favesu, que foi um dos momentos importantes do trabalho desenvolvido em 2024.

Desafios na avicultura

Na avicultura, a Aves teve como principais ações as relacionadas à sanidade avícola. A ameaça de influenza aviária manteve o acompanhamento da entidade junto às autarquias públicas estaduais e nacionais, e a discussão interna constante com o setor nacional. Além das orientações e recomendações para o setor produtivo, a atuação da associação junto ao Comitê Gestor Estadual de Enfrentamento da Influenza Aviária e o acompanhamento das investigações de focos no ES fizeram parte do dia a dia da equipe.

Outra ação nesse sentido foi a coordenação da consultoria aos associados para a atualização do Plano de Contingência para IA. Também se destaca o trabalho junto ao Mapa e Idaf, diante de desafios, como a emissão de GTA e o registro de estabelecimentos. Também teve uma atuação muito incisiva voltada tanto para a indústria de ovos, com diversas ações relacionadas à publicação da nova portaria de inspeção e a nova classificação de ovos (Audiência Pública), além de atenção para a indústria de frango, no enfrentamento de desafios existentes no abate.

Avanços na suinocultura

Já na suinocultura, a Ases trabalhou forte no quesito sanidade com apoio direto ao credenciamento do laboratório do Idaf para PSC e PRRS, e na participação na criação da Comissão Estadual de Educação Sanitária do ES. Na área de indústria e serviços de inspeção, a entidade atuou no acompanhamento e divulgação de diversas legislações e ações junto ao Idaf. Ainda ocorreram ações de promoção da carne suína, onde a Ases contribuiu para a concessão do título de Vargem Alta como Capital Estadual da Culinária Suína, além de realizar parcerias importantes, como com a Acaps, e treinamentos de cortes oferecidos aos frigoríficos.

De forma conjunta, a Aves e Ases atuaram em outras ações relativas ao abastecimento e logística, trabalhistas e ambientais, bem como as capacitações e eventos diversos, como o Qualificaves e Qualificases. Na área tributária, as entidades levaram pleitos importantes ao governo do estado, relacionadas à necessidade de adequação tributária, bem como a importância de incentivos visando a modernização e sustentabilidade da avicultura e suinocultura capixabas.

“É importante observar o quantitativo de demandas que as duas entidades recebem cotidianamente, mostrando que as mesmas estão inseridas num contexto de grande relevância para os setores que representam”, finaliza Hand.