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Cooperativismo prestigia lançamento de programa voltado à cafeicultura

por Assessoria de Comunicação OCB/ES

em 22/05/2023 às 17h40

4 min de leitura

Cooperativismo prestigia lançamento de programa voltado à cafeicultura

Foto: divulgação/OCB/ES

Após diversos alinhamentos entre entidades representativas do setor produtivo cafeeiro capixaba, foi lançado o Programa de Desenvolvimento Sustentável da Cafeicultura do Espírito Santo. A solenidade foi realizada na manhã de segunda-feira (22), no Palácio Anchieta, em Vitória. O lançamento foi oficializado pelo Governo do Estado do Espírito Santo, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag)

A iniciativa é inédita no Brasil e pretende fomentar a cafeicultura no Espírito Santo por meio de cinco eixos prioritários: governança, sustentabilidade, tecnologia, social e agregação de valor. O objetivo é tornar o estado o principal produtor de café no país até 2030. Também está sendo planejada a adoção de selos de origem, para identificar e agregar valor às produções de café no território capixaba.

O programa começou a ser rediscutido em 2020, com a intenção de avançar na elaboração do planejamento e levantar as necessidades da cadeia produtiva cafeeira do estado. Já no último mês de fevereiro o grupo executivo à frente da iniciativa se reuniu para fazer os últimos ajustes dos 36 projetos previstos no escopo do planejamento.

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O Sistema OCB/ES, organização que representa e defende as cooperativas capixabas, é uma das quinze instituições que participa do programa. Representantes da entidade estiveram ativamente envolvidos nos debates das estratégias e ações que pretendem ser realizadas em prol da cafeicultura. O diretor-executivo da entidade prestigiou a solenidade de lançamento e avalia os benefícios dessa participação.

“O nosso papel é auxiliar e facilitar a aproximação do Executivo estadual com as cooperativas capixabas produtoras de café. Em troca, elas poderão contribuir com o aumento no volume e na qualidade da produção estadual de café, gerando ainda mais desenvolvimento sustentável nas comunidades em que estão instaladas”, afirma Carlos André Santos de Oliveira.

Além da liderança, o Sistema OCB/ES foi representado pelo analista de Mercado, Alexandre Ferreira, e pelo analista de Desenvolvimento Cooperativista Creiciano Paiva. Ferreira avalia o lançamento do programa com entusiasmo. “O evento foi um grande sucesso e demonstrou a força da cafeicultura no Espírito Santo, expressa em ações estruturantes que elevarão novamente o patamar da produção capixaba ao nível mundial”, destaca.

Cooperativas capixabas produtoras de café também compareceram à solenidade. Da Cafesul, foram o vice-presidente da cooperativa, José Cláudio; o conselheiro Isaque Teodoro; e o diretor Jorge Matozan. Da Cooabriel, foram o presidente, Luiz Carlos Bastianello; a gerente de Exportações e Sustentabilidade, Renata Vaz; o gerente técnico, José Roberto; e a secretária executiva, Francielle Nunes. A Coopbac foi representada pelo seu gerente geral, Augusto César Rodrigues. Da Nater Coop, foram o presidente, Denilson Potratz; os diretores Argeo João Uliane e Ederson Jacob; e os analistas João Elvideo e Wildergar Belard.

O PAPEL DAS COOPERATIVAS NA CAFEICULTURA

A cafeicultura está no DNA do Espírito Santo. Apesar de sua pequena extensão geográfica, atualmente o estado é o segundo maior produtor de café do Brasil e o primeiro maior produtor da variedade conilon. E não é apenas na quantidade que o estado se destaca, já que a qualidade do seu café evoluiu nos últimos anos. Os tipos arábica e conilon produzidos no território capixaba já são consumidos em mais de 100 países.

Boa parcela dessa produção é oriunda de cooperativas agropecuárias. De acordo com a edição mais recente do Anuário do Cooperativismo Capixaba, em 2021 as coops capixabas produziram 1,7 milhão de sacas de café. O volume, conforme a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), correspondeu a 15,7% do total de café conilon beneficiado no Espírito Santo e a 12,4% de todo o café beneficiado no estado.

Com a vendas dos cafés no mercado internas elas faturaram R$ 1,4 bilhão, um crescimento de 60% em relação a 2020. Já em termos de exportação, a venda das quase 75 mil sacas do produto gerou R$ 53,3 milhões.

 

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