pube
Eventos

Saiba quem são os classificados para o 16º Fenaviola

por Prefeitura de Colatina

em 21/05/2024 às 5h00

5 min de leitura

Saiba quem são os classificados para o 16º Fenaviola

A Prefeitura de Colatina divulga os classificados para o 16º Festival Nacional de Viola (Fenaviola), que acontece entre os dias 30 de maio e 01 de junho, na praça do distrito de Itapina. No total, 20 composições foram selecionadas para participar da etapa competitiva do Festival. Dentre as selecionadas, 10 composições vão passar para a etapa final do Fenaviola, no dia 01 de junho. Foram selecionados participantes do Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo e Bahia. As composições são todas inéditas. O Fenaviola é o mais tradicional festival de viola do Sudeste.

CLIQUE AQUI E CONFIRA A LISTA DE CLASSIFICADOS 

SOBRE O FESTIVAL

Na final, no dia 01 de junho, as 10 melhores serão apresentadas e as vencedoras serão premiadas com valores em dinheiro. O primeiro lugar vai receber R$ 7 mil; o segundo com R$ 5 mil; e o terceiro com R$ 4 mil. O “Melhor intérprete”, o “Melhor Violeiro” e o “Prêmio Povo” (melhor intérprete escolhido pelo povo), receberão R$ 2 mil.

Milhares de visitantes que gostam de viola estão sendo aguardados em Itapina, segundo a Secretaria Municipal de Cultura. O evento já faz parte das agendas dos violeiros e do calendário dos festivais do gênero de todo o país. Itapina, com seu bucólico cenário, aguarda os violeiros e todos os que querem um final de semana tranquilo para se divertir.

SERVIÇO:

pube

16ª Edição Fenaviola.
Data do evento: 
30, 31 de maio a 01 de junho.
Local: Praça do Distrito de Itapina

PROGRAMAÇÃO:

  • Quinta-feira (30/05)

20h – Festival

22 – Shos com Luiz Dias

  • Sexta-feira (31/05) 

20h – Festival

22h – Show da Viola

  • Sábado (01/06) 

20h – Final do Festival

22h – Show com Zé Geraldo

23h30 – Premiações

ZÉ GERALDO
A atração principal deste ano é o cantor mineiro da MPB, Zé Geraldo, com mais de 50 anos de carreira, conhecido pelos capixabas e mineiros, que consideram ser um hino a música “Rio Doce”, rio que corta os dois Estados, e cuja bacia hidrográfica abrange a cidade natal do cantor e compositor. Portanto, ele homenageou o rio que faz parte de sua história, pois nasceu em Rodeiro e ainda criança foi morar em Governador Valadares, antes de rumar para São Paulo para fazer carreira. Também é conhecido nacionalmente por “Milho aos Pombos”, “Cidadão” e ‘Senhorita”, e de tantos outros sucessos. Renato Teixeira, Xangai, Geraldinho Azevedo e Zeca Baleiro são alguns de seus parceiros musicais.

Em suas andanças pelo país, Zé Geraldo contou que em 1980 participou do Festival MPB Shell com a música ‘Rio Doce”, e que foi elogiado por Luiz Gonzaga, pela composição. Ele não foi premiado, mas soube que Luiz Gonzaga, quando foi entrevistado, em Recife, o mestre da sanfona disse que “para ele, o melhor da noite do festival tinha sido eu cantando. Aquilo me marcou muito”.

Em Colatina, ele já é considerado “de casa”, pois aqui já se apresentou inúmeras vezes. Tanto que, quando vem na cidade, não se hospeda em hotel e sim nas casas dos amigos que fez ao longo das décadas que vem aqui. Nas rodas de amigos, ele sempre diz que Colatina já está em seu coração. E não pode sair da cidade sem cantar a preferida dos colatinenses. Quando vai, deixa saudades.

ITAPINA E SEUS ENCANTOS
Quem for a Itapina no período do Fenaviola terá a oportunidade de conhecer o lugar bucólico, que surgiu no início do século passado as margens do Rio Doce.

Itapina, que na língua dos índios Botocudos que habitaram a região é “Pedra lisa”, e era conhecida como a “Pérola do Rio Doce”, teve um passado glorioso com a cafeicultura e o garimpo de pedras preciosas entre as décadas de 1920 e 1950. Seu potencial turístico com o conjunto arquitetônico de casarões foi reconhecido pela Prefeitura no início deste século e transformado em patrimônio cultural.

O turista logo percebe o acolhimento e a hospitalidade dos moradores. Ele pode começar visitando o sítio histórico, o Museu Virgínia Tamanini (que é uma homenagem à escritora que morou no local) e a casa do seu Juca Sapateiro, onde a família ainda guarda os moldes e ferramentas utilizadas na fabricação de sapatos, móveis, luminárias, decoração e utensílios.

Também pode conhecer as duas igrejinhas, do padroeiro Santo Antonio (1929) e a de Nossa Senhora de Perpétuo Socorro. Além da “Gruta de Nossa Senhora de Lourdes” e a igreja de São Carlos Barromeu, na Fazenda Binda. A “Casa da Parteira Perina Rongoni” é uma outra atração.

No roteiro da área central tem a Reserva Florestal, recuperada pela Prefeitura para preservar a nascente que abastece o local. A reserva fica numa área de 1 milhão de metros quadrados, com remanescentes da Mata Atlântica. O turista pode também conhecer a “gameleira”, árvore com idade que os moradores calculam ser da época do descobrimento do Brasil, e que ao lado dela, segundo os moradores, tem um cemitério indígena.

Clique aqui e receba as principais notícias do dia no seu WhatsApp e fique por dentro do que acontece no agronegócio!