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O Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), representado por quatro servidores, está marcando presença na 5ª Capacitação em Meliponicultura, promovida pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Ifes) – Campus Santa Teresa. O curso, que acontece em seis encontros aos sábados, visa oferecer aos participantes uma formação completa sobre a criação de Abelhas Indígenas Sem Ferrão (AISF), com carga horária de 48 horas e certificação.
A meliponicultura, prática que envolve a criação de abelhas sem ferrão, tem ganhado destaque devido aos benefícios ecológicos, produtivos e terapêuticos. Além de ser fundamental para a polinização e para a preservação ambiental, a criação de abelhas também contribui com a produtividade agrícola, especialmente no cultivo de frutas e plantas nativas.
Os encontros foram realizados nos dias 09, 16 e 23 de novembro, e acontecem nos próximos dias 07, 14 e 21 de dezembro, com o apoio de meliponicultores da Associação dos Meliponicultores do Estado do Espírito Santo (AMECAP-ES). O curso é conduzido por Eduardo Antônio Ferreira, professor e especialista em meliponicultura, com mais de 35 anos de atuação na área.
Eduardo Antônio Ferreira é responsável técnico pelo Meliponário-Escola do Ifes Campus Santa Teresa e lidera o Grupo de Pesquisa em Apicultura, Meliponicultura e Polinização. Durante as aulas, os participantes aprendem na prática técnicas essenciais de manejo das abelhas, como a divisão de colônias, a alimentação suplementar dos bichos e o manejo adequado durante os períodos de entressafra.
Fabiano Zamprogno Novelli, servidor do Iema participante da capacitação e integrante do projeto do Iema “Na Trilha das Melíponas: Conhecendo para Preservar as Abelhas Nativas”, explica que a experiência é importante para melhorar o projeto de educação ambiental.
“A capacitação tem sido muito enriquecedora. A abordagem prática do curso nos permite entender de forma mais concreta como podemos implementar a meliponicultura de maneira sustentável, tanto para a preservação das abelhas quanto para melhorar a produtividade de forma ecológica”, afirmou Novelli.
O professor Eduardo Antônio Ferreira destaca que a criação de abelhas é simples, segura e pode ser uma excelente atividade para quem deseja atuar em harmonia com a natureza, respeitando os princípios da sustentabilidade. Além disso, a capacitação também contribui para a formação de uma rede de meliponicultores no Estado, que pode atuar de forma integrada em prol da conservação ambiental e do desenvolvimento agrícola sustentável.
Ao todo, foram ofertadas 60 vagas para órgãos públicos, em instituições como a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama), Museu Mello Leitão, Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), Iema, Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), Ifes, Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Guarda Municipal de Vila Velha, secretarias municipais de meio ambiente e agricultura, além de produtores rurais e associados da AMECAP-ES.
Os participantes da capacitação têm acesso a uma infraestrutura de ponta, que inclui o Meliponário-Escola, e podem contar com o apoio de instrutores experientes para garantir um aprendizado de qualidade.




