Mais lidas 🔥

Tragédia de Mariana
Bananas cultivadas em área com rejeitos do Rio Doce podem oferecer risco a crianças, diz estudo

Regularização fundiária
Projeto visa a auxiliar agricultor familiar a regularizar terra

Incompatibilidade cavalo/copa
Produtores capixabas recorrem à subenxertia para salvar pomares de laranja

Comunidade, cultura e origens
Conexão Caparaó celebra famílias pioneiras com o tema "Nossas Origens"

Preservação
Governo do ES institui programa ‘Na Trilha das Meliponas’ para preservar abelhas nativas

Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) analisados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) revelam um aumento significativo nas importações brasileiras de arroz em fevereiro. O volume importado atingiu 141,27 mil toneladas em equivalente casca, o maior patamar em oito meses.
Esse volume representa um aumento de 28,47% em relação a janeiro de 2025 e de 4,47% em comparação com o mesmo período de 2024. Ao mesmo tempo, o preço médio de importação registrou o menor valor em dois anos, atingindo US$ 326,04 por tonelada.
Pressão sobre o mercado interno
De acordo com pesquisadores do Cepea, o menor preço de importação, aliado ao avanço da colheita na região Sul do país, exerce pressão sobre as cotações internas do arroz.
A liquidez nas negociações domésticas do arroz em casca permanece baixa. Os produtores estão focados nas atividades de campo e aguardam uma possível valorização do câmbio para estimular a demanda internacional.
Expectativas do mercado
As unidades de beneficiamento, por sua vez, estão comprando apenas o essencial, apostando em uma queda nos preços à medida que a colheita avança ao longo do mês.
O cenário atual indica um mercado de arroz pressionado pela alta nas importações e pela expectativa de aumento na oferta com o avanço da colheita. A valorização do câmbio pode ser um fator determinante para o equilíbrio entre oferta e demanda nos próximos meses.





