Mais lidas 🔥

Tragédia de Mariana
Bananas cultivadas em área com rejeitos do Rio Doce podem oferecer risco a crianças, diz estudo

Periquito-da-praia
A vovó tinha razão! Estudo confirma potencial anti-inflamatório de planta da medicina popular

Tecnologia que alavanca o campo
Irrigação por gotejamento transforma manejo e aumenta eficiência no campo

Modelos climáticos
La Niña deve perder força nos próximos meses e terminar no fim do verão

Modelos climáticos
Próximo El Niño deve ser formar em 2026


Os contratos futuros do café tiveram semana negativa no mercado internacional, recebendo forte pressão do dólar, de indicadores técnicos negativos e da expectativa de boa oferta no Brasil, o maior produtor mundial.
Na Bolsa de Nova York, o vencimento maio/20 do contrato “C” acumulou perdas de 640 pontos, encerrando a sessão de ontem a US$ 1,0495 por libra-peso. Na ICE Europe, o vencimento maio/20 do café robusta fechou a US$ 1.279 por tonelada, com queda semanal de US$ 35.
Os atores do mercado vêm monitorando o cenário climático no Brasil, à medida que se aproxima o início da colheita, por volta do final de abril e começo de maio. Os dados oficiais do país apontam a safra 2020 entre 57,1 milhões e 62 milhões de sacas de 60 kg para esta temporada de alta no ciclo bienal.
Se por um lado a possibilidade de boa oferta pressiona, por outro há a atenção relacionada aos estoques brasileiros, que devem estar em seus menores níveis na história. Consultas a cooperativas apontam que muitas dessas instituições detêm o menor volume armazenado em anos ou mesmo em toda a sua existência.
Em relação ao clima, a Somar Meteorologia informa que uma frente fria leva umidade para o Sudeste do Brasil no sábado, ocasionando chuvas volumosas no sul de Minas Gerais, no Rio de Janeiro e no meio norte de São Paulo. Para domingo, os maiores acumulados são previstos no Triângulo Mineiro, centro de Minas e noroeste paulista. A partir de segunda-feira, as precipitações se enfraquecem na Região.
O dólar comercial mantém uma trajetória de alta, quebrando recordes sucessivos nas máximas. Segundo analistas, a moeda acompanha o cenário internacional, principalmente após novos cortes de juros na China, que visa ao estímulo da economia local em meio à epidemia do coronavírus. Ontem, a divisa fechou a R$ 4,3916, avançando 2,1% na semana.
Internamente, há calmaria no mercado físico, com pouca oferta em função da entressafra e dos atuais níveis de preço. Os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon se situaram em R$ 486,89/saca e R$ 309,34/saca, com desvalorização de 2,4% no primeiro e estabilidade no segundo.



