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Cotação

Frutas, verduras e legumes ficam mais caros no ES

por Assessoria de Comunicação da Ceasa/ES

em 08/05/2019 às 15h29

2 min de leitura

Frutas, verduras e legumes ficam mais caros no ES

Quiabo fica 60% mais caro e tomate volta a apresentar aumento no preço . (*Foto Divulgação Ceasa)

O clima muito quente e a entressafra, são alguns dos motivos que estão fazendo os capixabas pagarem mais caro nas frutas, verduras e legumes. Na Central de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES), onde acontece o abastecimento dos hortifrutigranjeiros, já é possível notar um aumento expressivo nos preços dos alimentos que podem ficar ainda mais caros nos estabelecimentos varejistas.

O setor das hortaliças foi o que apresentou o maior acréscimo nos preços comparado com a semana passada. O quiabo teve aumento de 60% e passou a custar R$3,12, seguido da vagem com aumento de 48%, e o chuchu com 38%. O tomate voltou a apresentar aumento nos preços e está custando R$4,16, um valor de 22% maior que na semana passada.

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Outros produtos também foram destaque com aumento nos preços para o consumidor: o pepino (27%), o coentro (25%), a chicória (22%), a berinjela (20%), a abóbora jacaré madura (17%), a alface (16%), a cebolinha (15,79%), o jiló (14,19%) e a batata (13,88%).

No setor das frutas a uva foi o produto mais caro do setor com aumento de 25,62%. O mamão formosa, uma das frutas mais vendidas na central teve aumento de 18,06% nos preços, seguido do abacate com aumento de 16,43%. Também ficaram mais caros o abacaxi, o maracujá, o morango, e a melancia.

De acordo com o diretor-presidente da Ceasa/ES, Carlos Roberto Rafael, o acréscimo nos preços se deu por diversos fatores.
“ O verão foi atípico este ano, com temperaturas muito elevadas, isso prejudicou as lavouras, o que conta também é que está no período de entressafra que é quando a produção é menor. Outros fatores que influenciaram foi o desestímulo no plantio de alguns produtos devido ao preço baixo que estava sendo vendido no ano passado, o aumento nos preços dos defensivos agrícolas e fertilizantes ”, explica Carlos Rafael.

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