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“No contexto de uma crise pandêmica que originou uma crise econômica global, ainda sem previsão de término, há uma única certeza para um mundo em quarentena: transferimos muito de nossas vidas para o mundo virtual ”. A constatação é do professor do IBMEC e diretor da Sociedade Nacional de Agricultura, Márcio Sette Fortes.
Segundo ele, com a crise, os espaços de interação virtual ganharam força, inclusive encurtando distâncias
geográficas. “O locus das palestras, das consultas e dos negócios transferiu-se de vez para as plataformas virtuais. E no agronegócio não foi diferente ”, destaca Fortes.
Neste caso, a produção agrícola não parou e os proprietários rurais têm usado aplicativos para, inclusive, comercializar seus produtos. “Plataformas como o YBY online, por exemplo, tem proporcionado redução de custos, ao permitir negociação direta sem comissão de intermediário ”, afirma o diretor da SNA.
“Mais do que isso, essas plataformas vem ajudando a aproximar produtores e compradores, no Brasil e no mundo, permitindo aos primeiros exporem seus produtos, preços e capacidade de atendimento. Há nítida redução dos custos de transação ”.
No caso do pequeno produtor, menos capitalizado, Fortes admite que as plataformas representam uma ferramenta relevante, “na medida em que permite expor seus cultivares a custos módicos sem sair do lugar, bem como receber
encomendas, fechar a venda e concluir a transação na própria plataforma, gerando registro digital da venda ”.
Esse registro, segundo o diretor da SNA, “em caso de litigância, possui valor legal para a parte que por ventura possa se julgar lesada ”. Para os médios e grandes produtores, que já possuem canais estabelecidos, Fortes afirma que “émais um argumento à disposição, para a negociação da safra colhida, armazenada ou ainda com excedentes comercializáveis ”.
Educação e ‘lives’
Além disso, o professor do IBMEC lembra que, no agronegócio, educação profissionalizante, palestras e reuniões online, por seu turno, têm menores custos e estão cada vez mais presentes.
“Instituições de ensino tem percebido uma demanda cada vez maior pela educação online, desde a graduação até a pós graduação, passando pelos cursos de extensão dirigidos a estudantes e profissionais que buscam formação e aperfeiçoamento dirigidos ao setor de produção rural e gestão do agronegócio ”.
No âmbito das reuniões do agro, como em qualquer setor, Fortes destaca que as plataformas online permitem a interação entre produtores e membros de cooperativas e associações locais ou nacionais. “É uma economia de custos sem precedentes que acelera a troca de ideias e, inclusive, facilita a submissão de pleitos aos gestores governamentais convidados para os encontros ”.
Para o diretor da SNA, com o uso mais intenso das tecnologias de comunicação no setor rural, ganham todos os agentes envolvidos. “Sem duvida, são ferramentas que ajudam a reduzir o Custo Brasil ”.




